3 de mayo de 2012

CARTA DE PETRÓPOLIS


INSTITUCIONES




As lideranças das entidades signatárias desta Carta e os participantes do Seminário “O Brasil de Volta aos Trilhos”, realizado no Museu Imperial, em Petrópolis – RJ, nos dias 23 e 24 de março de 2012, deliberaram elaborar este documento e dar-lhe ampla divulgação, encaminhando-o às autoridades dos Poderes Executivo e Legislativo, com destaque para aquelas vinculadas aos setores de planejamento, economia, transporte, turismo e cultura, dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, e divulgando o mesmo amplamente junto à sociedade civil, 


C O N S I D E R A N D O :


a) a relevância do transporte sobre trilhos no passado, no presente e no futuro do Brasil;
b) a postura positiva que o Governo Federal está mantendo em relação ao setor de transporte ferroviário e metroviário;
c) a importância histórica da malha ferroviária nacional, que facilitou a ocupação territorial e o desenvolvimento de cidades e populações;
d) a emergência de projetos de expansão e revitalização do transporte sobre trilhos, quer para a movimentação de cargas, quer para o transporte de pessoas a longa e média distâncias, para o deslocamento de massa em regiões metropolitanas e para o turismo cultural ferroviário;
e) a existência de uma enorme e diversificada quantidade de acervos das estradas de ferro, com destaque para estações ferroviárias desativadas ou apenas parcialmente em uso, carros de passageiros e vagões abandonados e em processo de destruição, vandalismo ou furtos, os quais podem se transformar em espaços culturais e equipamentos urbanos para promover a cidadania, a inclusão social, a cultura e a preservação do patrimônio histórico e da memória ferroviária,


PROPÕEM :


1. Que o Governo Federal priorize a implementação dos seus projetos de transporte sobre trilhos, incluindo o TAV – Trem de Alta Velocidade Rio / São Paulo / Campinas; a Ferrovia Norte-Sul; a Ferrovia Oeste – Leste; a Transnordestina etc.;


2. Que o Governo Federal, juntamente com os Governos Estaduais e os Governos Municipais, agilize os projetos de expansão das malhas e implantação de novos sistemas de metrôs e trens urbanos nas Regiões Metropolitanas e cidades de grande e médio portes;


3. Que o Governo Federal retome de imediato o projeto “Trens Regionais de Passageiros”, desenvolvido pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social / UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro / COPPE – Coordenação dos Programas de Pesquisa e Pós-Graduação em Engenharia;
4. Que, na elaboração e implantação dos seus projetos, os Governos Federal, Estaduais e Municipais observem as reais necessidades da população, levando em consideração estudos, soluções e recomendações de especialistas e entidades representativas da sociedade civil, como é o caso dos conselhos profissionais;


5. Que o Ministério dos Transportes, o Ministério do Turismo, o Ministério das Cidades, o Ministério da Cultura, o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresas, a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, a SPU – Secretaria do Patrimônio da União, o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, as Secretarias Estaduais de Turismo e de Cultura e as Prefeituras Municipais integrem seus recursos humanos, financeiros e técnicos para agilizar a implantação de novos Trens Turísticos e Culturais – TTCs, em fase de análise no Grupo de Trabalho criado especialmente para esse fim, sob a coordenação do Ministério do Turismo, bem como novos projetos análogos que venham a ser encaminhados ao referido Grupo de Trabalho;


6. Que os Poderes Legislativo e Executivo, nos âmbitos das respectivas competências, estabeleçam mecanismos de fomento e apoio à indústria de material ferroviário, possibilitando-lhe consolidar e ampliar o seu processo de expansão e dando-lhe condições de competitividade de custos com a indústria estrangeira, muitas vezes beneficiada por medidas protecionista em seu país de origem;


7. Que o Governo Federal, através de suas instituições de fomento, apoie o projeto de trem de levitação magnética, em desenvolvimento na UFRJ / COPPE, financiando a implantação de um trecho piloto no campus da própria Universidade;


8. Que o Governo do Estado do Rio de Janeiro e as Prefeituras dos Municípios de Magé e de Petrópolis, com o apoio do Governo Federal, implementem de imediato os projetos de reativação da Estrada de Ferro Mauá e da Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará / Expresso Imperial, na forma do Acordo de Cooperação Técnica celebrado em ato público durante este Seminário;


9. Que a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, ao rever os contratos vigentes ou formular novos contratos de concessão de transporte de cargas com as operadoras, explicite com maior clareza os parâmetros para definir suas obrigações de disponibilização de faixas em suas grades de programação para os trens de passageiros, incluindo os projetos de TTCs;


10. Que a Estação Barão de Mauá / Leopoldina, no Rio de Janeiro, seja restaurada e requalificada, não se permitindo a ocupação de suas edificações e seu pátio para atividades estranhas ao universo ferroviário e para especulação imobiliária;


11. Que a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro inclua a restauração da Estação Barão de Mauá / Leopoldina no Projeto Porto Maravilha, criando para tal fim um Grupo de Estudo, considerando-se que para isso a Câmara Municipal já aprovou emenda ao Orçamento para 2012 – Emenda nº 6.773, de dezembro de 2011;


12. Que o IPHAN realize com urgência as obras de recuperação das edificações do Museu do Trem do Rio de Janeiro, no bairro do Engenho de Dentro, reabrindo-o para visitação pública e para seus tradicionais projetos educacionais e culturais;


13. Que o IPHAN e o Ministério dos Transportes se posicionem, de forma integrada, sobre o projeto do Museu Ferroviário Nacional, elaborado por iniciativa do Ministério para implantação no complexo da Estação Barão de Mauá / Leopoldina e objeto do Projeto de Lei nº 173/2010 para sua institucionalização, em trâmite no Senado Federal;


14. Que sejam agilizados por parte do IPHAN, da SPU, do DNIT e da Inventariança da Extinta RFFSA, os processos e procedimentos de cessão da posse ou propriedade de bens de valor histórico e cultural, incluindo material rodante, edificações, trilhos, dormentes originários da RFFSA, para as Prefeituras Municipais, associações de preservação ferroviária e outras entidades da sociedade civil, sem fins lucrativos, para a preservação da memória ferroviária e para projetos que contribuam para o desenvolvimento da cultura e do turismo, na forma estabelecida pelo Decreto nº 6.769, de 10 de fevereiro de 2009, do Presidente da República, publicado no Diário Oficial da União – Seção I, de 11 de fevereiro de 2009;


15. Que os Governos Federal e Estaduais estimulem, apoiem e fiscalizem as Prefeituras Municipais, associações de preservação ferroviária e entidades da sociedade civil, sem fins lucrativos, para que, ao receberem a posse ou propriedade dos bens referidos no item anterior, assumam formalmente e cumpram o compromisso de restaurar, proteger e preservar os citados bens, utilizando-os exclusivamente para fins e atividades relacionados com os objetivos mencionados no Decreto nº 6.769, de 10 / 02 / 2009;


16. Que continuem a ser acompanhados pelo Ministério Público Federal e pelos Ministérios Públicos Estaduais os processos de urgente proteção e destinação dos bens referidos no item 14, responsabilizando por ação ou omissão as autoridades e entidades que retardem os procedimentos de entrega dos bens, colocando em risco sua integridade e seu uso a serviço da comunidade;


17. Que os órgãos do Poder Judiciário e os órgãos jurídicos do Poder Executivo agilizem a tramitação de processos instaurados para a defesa do patrimônio histórico e cultural ferroviário, evitando que demoras prolongadas em sua solução conduzam ao risco de sua perda total ou degradação acentuada e irreparável;


18. Que sejam instaurados e agilizados, nas instâncias federal, estaduais e municipais, os processos de tombamento dos bens constitutivos do patrimônio histórico e cultural ferroviário construído (estações, oficinas, rotundas, caixas d´água, locomotivas, carros de passageiros, vagões etc.) e até mesmo o próprio leito da linha, sua infraetrutura e superestrutura, para evitar que ocorra sua erradicação, depredação ou furto de componentes, protegendo-o de modo a permitir seu aproveitamento para TTCs e para sistemas de transporte urbano sobre trilhos, por meio de VLT – Veículos Leves sobre Trilhos;


19. Que, nos processos de tombamento de edificações, seja considerado seu valor temático, independentemente de sua importância arquitetônica;


20. Que o IPHAN, a SPU, a inventariança da Extinta RFFSA e o Arquivo Nacional implementem urgentes providências para a triagem, a catalogação, a restauração, a higienização e a adequada guarda e preservação do acervo documental da Extinta RFFSA, que se encontra em situação de grave risco de progressiva deterioração e até mesmo de perda total e irreparável;


21. Que o IPHAN, a SPU, a Inventariança da Extinta RFFSA e a Biblioteca Nacional desenvolvam imediatas ações para a catalogação, a restauração, a higienização, a adequada guarda, a preservação e a urgente disponibilização para a comunidade do acervo das bibliotecas da Extinta RFFSA, com especial destaque e prioridade para a Biblioteca da antiga Administração Geral da RFFSA, no Rio de Janeiro, que se constitui no mais importante acervo especializado em transporte ferroviário da América Latina;


22. Que o Governo do Estado do Rio de Janeiro inclua, no projeto de reativação do Sistema de Bondes de Santa Teresa, a revitalização do Museu do Bonde do Rio de Janeiro;


23. Que os órgãos oficiais de Turismo, ao organizarem eventos de promoção do setor, incluam nas respectivas programações o tema “Turismo Cultural Ferroviário”, por meio de palestras, mesas redondas, painéis, relato de experiências, lançamento de publicações etc.;


24. Que o patrimônio humano ferroviário, constituído de mais de 80 mil trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas, seja reconhecido, respeitado e valorizado, tendo em vista sua fundamental importância para a implantação, a operação, a expansão e a revitalização das estradas de ferro, contribuindo decisivamente para a construção da história do nosso povo e para o desenvolvimento do País;


25. Que o resgate, a restauração, a requalificação, a valorização e a difusão do patrimônio histórico e cultural ferroviário e a revitalização do transporte sobre trilhos no Brasil sejam considerados como estratégias e ações prioritárias pelos Poderes Executivo e Legislativo, em seus três níveis – federal, estadual e municipal.


Informe enviado por nuestro colaborador Ing. Paulo Ferraz.

ESPAÑA: EL COMITÉ DE EMPRESA DE FEVE EN ASTURIAS PIDE QUE SE MANTENGA EL SERVICIO, EL EMPLEO Y LAS INVERSIONES


EMPRESAS


El Comité de Empresa de FEVE en Asturias ha pedido este jueves, después del anuncio de integración de la compañía en RENFE y ADIF, que se mantenga el servicio, el empleo y las inversiones.


El Comité de Empresa de FEVE en Asturias ha pedido este jueves, después del anuncio de integración de la compañía en RENFE y ADIF, que se mantenga el servicio, el empleo y las inversiones.


"A la situación en la que se encuentra FEVE no se llega ni por casualidad, ni por causa de los trabajadores, sino por la nefasta gestión de anteriores direcciones y muy concretamente la última, de la cual su máximo responsable fue, Ángel Villalba", apuntan los representantes de los trabajadores.


Además, después de que desde el Gobierno de España se diga que la integración "será positiva para todos", desde el Comité de Empresa de FEVE en Asturias quieren dejar "muy clara" su preocupación por las condiciones en las que se va a producir.




De este modo, afirman que es fundamental el mantenimiento del actual servicio que se presta en la actualidad tanto en la red de Cercanías como en regionales e interregionales, mercancías y productos especiales; el mantenimiento del empleo; y las inversiones de modernización de la red de ancho métrico.


"Entendemos que las líneas de FEVE tienen futuro si de verdad se apuesta por el ferrocarril, y para eso emplazamos a nuestro presidente a que defiende ese futuro y el futuro del conjunto de los trabajadores que actualmente prestan servicio en la misma, defendiendo su empleo, en este nuevo modelo de gestión ferroviaria que se pretende implantar, el cual entendemos debería de ser consensuado con los agentes sociales para contar con un total apoyo y caminar todos en la misma dirección, con el fin de mejorar el servicio público de transporte por ferrocarril, en eficiencia, eficacia y calidad, sobre todo en ésta época de crisis que nos está tocando vivir", concluyen.LaInformación.com

ECUADOR: TREN PANORÁMICO YA LLEVA TURISTAS A NARIZ DEL DIABLO


EXTERIOR


Tres coches panorámicos iniciaron sus operaciones en la ruta Alausí-Sibambe, conocida como Nariz del Diablo. A través del proyecto Vive tu tren, más de 5.000 habitantes de Alausí se beneficiarán viajando gratuitamente, pero –paralelamente con este programa– también está disponible desde esta semana la ruta para los turistas nacionales y extranjeros, informó ayer Ferrocarriles del Ecuador Empresa Pública (FEEP).


A diario se realizan entre dos y tres viajes, de martes a domingo. Pero los miércoles y jueves, a las 15:00, se hacen recorridos gratuitos para 130 habitantes de Alausí por viaje, hasta septiembre próximo. Los otros viajes son con turistas nacionales y extranjeros que desean visitar la Nariz del Diablo.




Jorge Eduardo Carrera, gerente general de FEEP, contó que la ruta está operando con normalidad y se ofrecen dos tipos de servicios: el del coche panorámico normal cuesta $ 25 (capacidad para 110 pasajeros) y el premium (partes extremas de trenes y para 24 personas), cuyo boleto vale $ 35.


“Tenemos distintos productos. Saldremos en autoferro con un costo de $ 6,50 y el tren social (para habitantes de Chimborazo) a $ 3,50. Se da el 50% de descuento a personas de la tercer edad, estudiantes y con discapacidad”, refirió.


Según Carrera, el proyecto Vive tu tren se realiza para fomentar el sector turístico en Alausí, provincia de Chimborazo, donde está la remodelada estación del tren. “Además, es para democratizar el tren entre los pobladores”.


Añadió que hasta septiembre se habrá invitado a 5.040 personas de Alausí, lo que representará cerca de $ 150 mil. “Es una tarifa subsidiada y no se la percibirá como un gasto, sino como un rubro que dejó de recibir la empresa”, apuntó.


Carrera explicó además que FEEP tiene un convenio con la empresa pública española FEVE (Ferrocarriles Españoles de Vía Estrecha), la cual ofrece asistencia técnica en mecánica, operación de trenes, operación turística, capacitación a mecánicos y maquinistas, rehabilitación y construcción de equipo tractivo y remolcado.


“El contrato que tenemos es por $ 12 millones. Además, hay técnicos que están viniendo al país constantemente”, explicó Carrera. Este convenio, dijeron funcionarios de FEEP, concluirá a inicios del 2013.


Para el próximo año, anunció el funcionario, estará operando el tren crucero, que hará recorridos desde Durán hasta la capital.ElUniverso.com

CHINA: LOS TRENES PIERDEN MIL MILLONES DE DÓLARES EN EL PRIMER TRIMESTRE


EXTERIOR


El Ministerio de Ferrocarriles de China registró unas pérdidas de unos 7.000 millones de yuanes (mil millones de dólares) en el primer trimestre del año, un 85,6 % más que en el mismo periodo de 2011, informó hoy el portal de noticias Sina.com.


A finales de marzo, el capital del sector ferroviario estatal ascendía a 4 billones de yuanes (634.400 millones de dólares).


Según la fuente, las pérdidas fueron uno de los principales factores que motivaron la ralentización de las inversiones del ministerio en nuevas infraestructuras, ya que éstas disminuyeron un 60,9 %.




La situación financiera del Ministerio de Ferrocarriles es un efecto secundario de la crisis de confianza que los trenes chinos atraviesan a raíz del accidente que en julio de 2011 costó la vida de 40 personas cerca de la ciudad oriental de Wenzhou, el primer siniestro mortal de la alta velocidad china.


Desde que entró en funcionamiento la primera línea de alta velocidad hace cuatro años, la red se convirtió en la mayor del mundo, con 9.000 kilómetros, y mantiene el objetivo de tener 16.000 kilómetros en 2015, también con el fin de vender su tecnología a mercados como EEUU, Europa u Oriente Medio.


En diciembre pasado 54 altos cargos del Ministerio de Ferrocarriles fueron castigados con despidos, expulsados del Partido Comunista de China (PCCh), degradaciones y expedientes disciplinarios a raíz del accidente de Wenzhou. EFECOM

EN CASI TODA EUROPA SE PAGA POR EL MANTENIMIENTO DE LAS INFRAESTRUCTURAS


EXTERIOR


En casi todos los países europeos los ciudadanos pagan por el uso y el mantenimiento de sus infraestructuras viarias, mientras que el transporte por ferrocarril suele estar en manos de sociedades estatales.


En casi todos los países europeos los ciudadanos pagan por el uso y el mantenimiento de sus infraestructuras viarias, mientras que el transporte por ferrocarril suele estar en manos de sociedades estatales.


En España, la vicepresidenta del Gobierno, Soraya Saénz de Santamaría, anunció el pasado lunes que el Ejecutivo baraja la posibilidad de liberalizar varios servicios vinculados a las infraestructuras y el transporte, que podrían afectar a la red de autovías del Estado.


Francia dispone de autopistas de peaje y las compañías que las explotan fueron privatizadas en 2005.


En 2010, el Gobierno francés realizó un estudio para imponer peajes a los camiones que utilizan los 12.000 kilómetros de vías nacionales (carreteras y autovías) y eventualmente otros 2.000 kilómetros de vías locales, una medida que debe aplicarse a partir de 2013.




El coste se situaría entre 0,08 y 0,14 euros por kilómetro y los ingresos servirían para financiar nuevos proyectos de infraestructuras de transporte.


En los aeropuertos de París, la empresa que reúne a los tres existentes (Charles de Gaulle, Orly y Le Bourget) salió a Bolsa en junio de 2006. El Estado mantiene el control directo con el 52,1 % del capital, y es el que determina la evolución de las tasas, sobre la base de la propuesta de la empresa.


En el caso del ferrocarril, la compañía estatal SNCF tiene que pagar peajes por la utilización de las vías al operador de infraestructuras, RFF, también estatal y fruto de la segregación de la primera.


En Alemania, la circulación por los 12.000 kilómetros de autopistas está libre de peaje para los turismos, mientras que los vehículos pesados y camiones de más de doce toneladas tienen que pagar una cuota por kilómetro recorrido.


La medida fue introducida en 2005 y se aplica tanto a los vehículos pesados alemanes como a los extranjeros de tránsito por el país, y la cuota varía según el número de ejes del vehículo y el tipo de combustible.


Respecto a Italia, la red ferroviaria está gestionada por la sociedad estatal Ferrovie dello Stato, pero desde el pasado 28 de abril se iniciaron de forma regular los viajes del tren de alta velocidad de concesión privada Italo, que rompe con el monopolio estatal.


Las autopistas italianas están gestionadas por empresas privadas que se encargan de mantenerlas e invertir en ellas, a cambio de los beneficios que les reportan los peajes, que se abonan por tramos; mientras que los aeropuertos, de construcción pública, han ido privatizando sus servicios en los últimos años.


En el Reino Unido, el Gobierno conservador de John Major abrió la puerta en 1993 a la privatización de la red ferroviaria británica, un proceso gradual que concluyó cuatro años después.


Bajo la marca National Rail operan en la actualidad 24 compañías privadas que gestionan el servicio ferroviario en los distintos puntos del Reino Unido.


Las autopistas británicas están gestionadas por una agencia pública y mantienen solamente un peaje en la ruta M6, que une ciudades industriales como Manchester y Birmingham, de 5,50 libras para los turismos (6,5 euros) y 11 libras para el transporte pesado (13 euros).


Los conductores deben pagar además para cruzar ciertos puentes y túneles, así como un impuesto para circular por el centro de Londres de lunes a viernes en horario comercial, de 10 libras (12 euros).


En Irlanda, los servicios de ferrocarril y autobuses están gestionados por las compañías estatales, y los aeropuertos también dependen del Estado, todos ellos gestionados por la Autoridad del Aeropuerto de Dublín (DAA), mientras que casi todas las autopistas que unen las principales ciudades de la isla, incluida Belfast, tienen tramos de peaje.


En cuanto a Bélgica, la empresa Infrabel (sociedad anónima de derecho público) tiene un contrato con el Estado por el que asume la gestión de la infraestructura ferroviaria.


En autopistas y autovías, la gestión es regional y sin peajes, pero las regiones de Bruselas, Flandes y Valonia preparan un acuerdo por el que, a partir de 2013 o 2014, todos los vehículos y el transporte pesado tendrán que pagar por el mantenimiento de las carreteras.


Los aeropuertos tienen una gestión regional, salvo en el caso del aeropuerto nacional de Zaventem (Bruselas), gestionado por "The Brussels Airport Company", empresa a la que el Estado belga ha otorgado una licencia de operación.


En Holanda, las autopistas y autovías son gratuitas y las infraestructuras ferroviarias son responsabilidad de empresas estatales.


Circular por los más de 2.100 kilómetros de autopistas austríacas exige la compra de una viñeta, una pegatina que debe adherirse al parabrisas de cada vehículo y que tiene distintos tipos de tarifa según su duración.


Para turismos y vehículos de menos de 3,5 toneladas, la viñeta de diez días cuesta ocho euros, la de dos meses 23,4 y la anual 77,8 euros.


Los ferrocarriles austríacos son gestionados por el "holding" estatal ÖBB, mientras que los principales aeropuertos del país están en manos de las autoridades regionales y locales correspondientes.


En Suiza, las autopistas se financian a través de un pago único al año, por medio de una viñeta que cuesta 40 francos suizos (33 euros), pero desde hace un par de años el Gobierno viene barajando el aumento de su precio hasta los 100 francos (83 euros).


La mayoría de las infraestructuras en Grecia han sido construidas y mantenidas por empresas estatales hasta los últimos años, cuando comenzó a aplicar modelos mixtos o totalmente privados.


Hasta 2007 las autopistas eran construidas por el Estado y el cobro de peajes se destinaba a las obras de mantenimiento, mientras que los aeropuertos griegos son de titularidad pública, así como los ferrocarriles, aunque la deficitaria empresa estatal OSE es objeto del gran plan de privatizaciones del Gobierno griego.


Los vehículos particulares que circulan por las autopistas, autovías y algunas carreteras de primera categoría de la República Checa están sujetos a una tasa fija anual de 36 euros, y los vehículos de más de 3,5 toneladas pagan un peaje que se cobra electrónicamente según la frecuencia y la duración del trayecto.


En este país centroeuropeo no existen todavía autopistas concesionarias de peaje.


En Hungría, el tránsito por los 708 kilómetros de autopista está sujeto al pago de peajes que varían según el tiempo de uso (semanal, mensual o anual) y del tipo de vehículos, y los precios varían entre los 10 euros que pagan los automóviles por una semana y los 828 euros, en el caso del peaje anual para camiones.


La financiación de los ferrocarriles es estatal y el aeropuerto de Budapest fue adquirido en 2005 por la empresa alemana Hochtief.


En Rusia, la financiación del mantenimiento de las infraestructuras de transporte se realiza casi en su totalidad con cargo al presupuesto federal, y el uso de la red de carreteras es gratuito, salvo en contados tramos, donde rige el sistema de peaje, que las autoridades planean ampliar en los próximos años.


Las infraestructuras y el transporte ferroviarios son competencia del monopolio estatal Ferrocarriles de Rusia, y los aeropuertos y puertos tienen presencia de la empresa privada.


La mayoría de los nuevos grandes proyectos de infraestructuras en Turquía se realizan mediante concurso público de empresas privadas, que luego mantienen el derecho de explotación durante un tiempo determinado.


En otras autopistas y vías ya existentes se cobra peaje, pero la gestión está en manos de la Dirección General de Carreteras, un organismo público, mientras que los más importantes aeropuertos del país están gestionados por consorcios privados, aunque las infraestructuras ferroviarias dependen enteramente de Ferrocarriles Estatales Turcos.LaInformación.com

2 de mayo de 2012

URGENTE: EL MINISTERIO DE TRABAJO LLAMÓ A CONCILIACIÓN OBLIGATORIA A LOS GREMIOS FERROVIARIOS


GREMIALES


Redacción: CRÓNICA FERROVIARIA


Hace unos minutos el Ministerio de Trabajo de la Nación, debido al paro de actividades por 24 horas que habían dispuesto los gremios ferroviarios de La Fraternidad y Unión Ferroviaria a partir de la 00:00 hora del día 03 de Mayo del corriente año, llamó a Conciliación Obligatoria por lo que la huelga sería levantada en minutos más.




El motivo que desencadenó el llamado a un paro de actividades por 24 horas, es lo que informa la Circular General Nro. 18 de La Fraternidad y que transcribimos en una de las notas publicadas en Crónica Ferroviaria con el título "GREMIO LA FRATERNIDAD: ORDEN DE PARO DÍA 03/05/2012 POR 24 HORAS" y que usted podrá leer haciendo click en el siguiente link http://wwwcronicaferroviaria.blogspot.com.ar/2012/05/gremio-la-fraternidad-orden-de-paro-dia.html

CHACO: SORPRESIVO DESCARRILAMIENTO EN SÁENZ PEÑA


ACTUALIDAD


4 vagones del Belgrano Cargas descarrilaron frente a Acción Social de la comuna 


Transeúntes ocasionales fueron testigos en la mañana de este lunes del descarrilamiento d una formación férrea del Belgrano Cargas, de la cual 4 vagones quedaron fuera de las vías y a punto de volcar 


El pasado lunes 30 por la mañana ocurrió el descarrilamiento de un tren de la empresa Belgrano Cargas que opera en el Chaco. El mismo sucedió sobre las vías férreas a la altura de las calles 14 y 16 de Sáenz Peña.




Si bien por las primeras observaciones no se produjo víctimas, sí alrededor de 4 vagones de dicha formación que venía desde Avía Terai con destino al Puerto de barranqueras, se desplazaron sin volcar del todo sobre las vías.  




El trabajo de reacondicionamiento llevó casi todo el resto de la jornada, para lograr encarrilar nuevamente a la formación, teniendo en cuenta que las vías quedaron en todo ese tramo bastante deterioradas, como así también quedando afectado el tránsito sobre calle 16, impidiendo el cruce vehícular desde el centro hacia el sector sur de la ciudad. 


Algo para destacar es la poca cooperación de parte de la empresa que tiene a su cargo el ferrocarril, para en primer brindar más detalles sobre el hecho a la prensa local, inclusive no dejaron que se pudiera capturar las imágenes de dicho siniestro. 




Si bien este incidente en cuánto a formaciones ferroviarias fue netamente afectado a un tren de cargas, distinto hubiese sido los saldos si fuese de pasajeros. 


Por ello es que meses atrás inclusive se montó un operativo en Sáenz Peña consistente en maniobras de rescate en posibles accidentes ferroviarios que involucren formaciones de pasajeros.  


La actividad formó parte de un programa de capacitaciones que lleva adelante el Ministerio de Salud a fin de garantizar un accionar inmediato y eficaz ante un siniestro. Con el objetivo de optimizar la intervención del personal médico, policial y de bomberos en accidentes de tránsito, el Ministerio de Salud realizó un simulacro de colisión entre un vehículo particular, un tren de cargas y un tren de pasajeros. La iniciativa, coordinada por la Dirección de Emergencias Médicas, contó con la participación de la Dirección de Bomberos, la Policía de la Provincia y la Operadora Ferroviaria Sociedad del Estado (Sofse). InfoChacoonline.

LA LÍNEA URQUIZA ESTUVO PARADA POR FALTA DE ENERGÍA ELÉCTRICA


ACTUALIDAD


Redacción CRÓNICA FERROVIARIA


Los servicios de trenes eléctricos de pasajeros de la Línea Urquiza concesionada a la empresa Metrovías S.A. que circulan entre estación Federico Lacroze y estación General Lemos, estuvieron detenidos sus formaciones a causa de falta de energía.




A partir de las 08,00 horas los trenes comenzaron a circular normalmente cuando fue repuesta la energía. Lamentablemente, entre las 07,00 y las 08,00 horas los usuarios se la vieron en figurillas para poder viajar a sus lugares de trabajo. 

“UN PROYECTO PARA RECUPERAR LOS TRENES"


ACTUALIDAD


Al margen de accidente de Once, cabe reflexionar sobre el futuro del transporte de pasajeros y la política futura sobre nuestros ferrocarriles.


Entre las opciones, la de recuperar el manejo de los servicios por parte del Estado, tropieza con el argumento de que “no hay recursos para hacer frente a las indemnizaciones”, es demasiado oneroso, etc. Pero no se tiene en cuenta a la gente, la calidad de los servicios con los que quien trabaja debe movilizarse para cumplir sus obligaciones laborales, y así queda desnuda la incapacidad del Gobierno para ejercer el control de los subsidios y que ha permitido el desproporcionado “crecimiento” del grupo empresario que administra TBA. 


Además de la corrupción imperante que eso implica. 


El Parlamento tiene un proyecto -que no ha sido debatido- que la ONG Tren para Todos avaló con más de un millón de firmas de adhesión y que no puede ver demorado su tratamiento si realmente existe la decisión política de recuperar los trenes y poner en marcha las economías regionales que han quedado sumergidas desde aquel “ramal que para, ramal que cierra” del menemismo privatizador salvaje.


Ya hemos probado las recetas del neoliberalismo de la década de las privatizaciones; conocimos los daños inferidos a la soberanía con el plan Larking del gobierno de Frondizi hace más de cinco décadas; hemos superado los avatares de las dirigencias gremiales de la Unión Ferroviaria y La Fraternidad, en connivencia con los corruptos empresarios que liquidaron los ferrocarriles. Espero que no necesitemos otras 51 víctimas para tomar el toro por las astas y decidirnos a dar el paso inicial de la reconstrucción nacional que tantas veces nos han prometido.


Es mucho lo que hay que hacer, convoquemos a todos a ponernos a trabajar en este proyecto que duerme hoy en el Parlamento.
Ángel M. Contesti - Publicada en Cartas de Lectores del Diario Clarín

PREOCUPACIÓN POR LA EMPRESA FERROBAIRES


ACTUALIDAD


Preocupación por Ferrobaires El concejal de la UCR, Mario Rodríguez, presentó un proyecto de comunicación por el cual le solicitó al intendente Pulti que realice las gestiones pertinentes ante el Gobierno de la Provincia de Buenos Aires con el fin de solicitarle ejerza los controles periódicos correspondientes sobre la empresa Ferrobaires, teniendo en cuenta los accidentes ocurridos recientemente y el estado de deterioro de los ferrocarriles en general. 


“Es de dominio público en nuestra ciudad, el incremento de unidades y vagones que se anexan a los trenes con motivo de la llegada masiva de turistas en los fines de semana largos y con mayor caudal en vacaciones de invierno o verano, generando un riesgo sobre los ciudadanos que viajar en condiciones cada vez peor. 


Además es visible el deterioro y falta de mantenimiento de las formaciones ferroviarias, con las consecuencias permanentes de desperfectos que ocasionan importantes demoras a los pasajeros, al quedar varados, en el mejor de los supuestos, en destinos no previstos como consecuencia de las irregularidades”, explicó el edil en una gacetilla de prensa. Y destacó: “Resulta imperioso exigir al gobernador Daniel Scioli que mantenga ‘vivos’ los controles ‘indispensables’ sobre la empresa Ferrobaires, y que realice las inspecciones pertinentes ya que, según declaraciones del propio interventor Antonio Maltana, se encuentra diezmada en su material rodante, sin posibilidades de una recuperación rápida, y con situación de riesgo para los pasajeros transportados. 


Concejal de la UCR, Mario Rodríguez


El interventor Maltana brindó un informe el año pasado, ante la Cámara de Diputados de la Provincia, donde detalló que “de 70 locomotoras existentes, sólo 6 estaban operativas; y que de 500 vagones solamente 100 podrían ser utilizados. Además indicó que las vías se encontraban en mal estado, siendo lógico que pudieran producirse descarrilamientos”. A su vez, el concejal Rodríguez manifestó que “esulta preocupante el estado de Ferrobaires, creada por el decreto 99/03, siendo la encargada de administrar y velar por el funcionamiento de los servicios de transporte ferroviario que fueron transferidos a la Provincia de Buenos Aires en el marco de los Decretos nacionales 532/92 y 1168/92 y la Ley 23.696 de reforma del estado. 


Si el Estado prestara un mejor servicio en materia ferroviaria, las muertes de ayer hubiesen sido evitables y muchas familias no estarían atravesando una situación crítica como la que hoy están viviendo. No sería descabellado pensar en cumplir la ley 13705 y que el estado nacional se haga cargo del servicio y el mantenimiento de todas las unidades, si es que la provincia no tiene un proyecto para Ferrobaires”. “Es de destacar que el ferrocarril ha sido para la República Argentina la herramienta por excelencia que permitió el desarrollo social y económico. 


Lamentablemente en algún punto de la historia se cambió esa visión estratégica y se lo dejó huérfano, hasta el punto casi de herirlo de muerte en la década de los noventa cerrando ramales y transfiriendo a las provincias los pocos que continuaron funcionando. El destino de los transferidos era el mismo; las arcas de las provincias con recursos coparticipables cada vez mas exiguos terminó por precarizarlos hasta el punto de no hacer transitable las unidades, suspendiendo en consecuencia una gran cantidad de servicios”, finalizó el edil radical.0223.com.ar

PARA RECUPERAR LA LÍNEA SARMIENTO SE NECESITARÍAN U$S 900 MILLONES PARA ACONDICIONARLO


ACTUALIDAD


Es la cifra a la que ascienden el total de las obras que deberían realizarse en los próximos dos años según un informe de la intervención de TBA.


Asegurarse de que las personas viajen seguras y en buenas condiciones en el tren Sarmiento, en el que ocurrió la Tragedia de Once, ya tiene precio: US$ 900 millones. Así lo estimó en un  informe el interventor de TBA, la empresa concesionaria del servicio.


Según el escrito, ese monto sería el que se debería invertirse en los próximos dos años para que el servicio del Sarmiento esté en buenas condiciones, según publica Clarín.


Estación Haedo


El informe técnico fue presentado la última semana por el interventor, Raúl Baridó, al ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios, Julio De Vido; y al secretario de Transporte, Alejandro Ramos.


El programa de obras que elaboró Baridó contiene un punto clave para garantizar la continuidad de los trabajos: la creación de un fondo fiduciaro específico para el ferrocarril Sarmiento con lo que se asegura que los recursos asignados no sean desviados para otros fines y que se reducirán, al mínimo, los riesgos de atrasos en las obras por falta de pago.


El plan de inversiones presentado abarca más de 20 obras específicas, de las cuales buena parte corresponden a contratos vigentes que han quedado paralizados por atrasos en los pagos y demoras en las redeterminaciones de los precios de los materiales y los costos laborales previstos originariamente.


Entre las inversiones a reactivar y las nuevas que figuran en el informe de la intervención, sobresalen las siguientes obras: Vías: renovación y mejoramiento en el sector Once-Castelar y electrificación de la cuarta vía entre Castelar y Merlo.TN

TBA DEBERÁ RESARCIR LOS DAÑOS CAUSADOS A UNA VIVIENDA POR VIBRACIÓN


ACTUALIDAD


La empresa Trenes de Buenos Aires (TBA) fue condenada a resarcir a un vecino de Vicente López por los daños causados a su vivienda, cercana a las vías, originados en las vibraciones relacionadas con el mal estado de los durmientes de la traza.

La Sala K de la Cámara Civil dispuso que TBA deberá indemnizar a Francisco Valentini por los daños que sufrió su casa, situada en la calle Güemes 2750 de la localidad de Florida, que a partir de noviembre de 2008 comenzó a padecer "grietas y/o fisuras y/o rajaduras en las paredes, los techos y los pisos de la morada, ocasionados por las ondas vibratorias que genera el paso de los trenes sobre las vías contiguas a su vivienda".

"Con el correr del tiempo se fueron profundizando a tal punto que el derrumbe o destrucción total del inmueble resulta una posibilidad inminente y cierta a la fecha de promoción de esta acción", sostuvo el damnificado en su demanda.




 Los jueces Lidia Hernández y Oscar Ameal valoraron una pericia de ingeniería civil que "constató que las paredes de la vivienda del actor están sometidas a fatiga de sus materiales originada por los golpes de las ruedas de los trenes contra las vías, motivando una amplitud de onda inadmisible que rompe en ellos dando origen a las grietas, las que se van profundizando, ampliando y repitiendo a través del tiempo".

De esa experticia "surge claramente que los durmientes de madera de las vías están rotos, por lo que no distribuyen correctamente las cargas".

Entonces, "cuando las ruedas del tren se corren sobre la misma saltan en dicho punto ocasionando el choque de las ruedas del tren contra las vías, lo que genera sonidos y vibraciones periódicas que traen aparejada la resonancia y fatiga de los materiales de la casa".

Además, "la intensidad del sonido percibido tiene un nivel que supera al admitido por el oído para la vida normal de sus moradores y que cuando el tren irrumpe en horario de descanso, los habitantes de la vivienda no pueden conciliar el sueño durante el tiempo que demora el paso".

TBA fue conminada por la Justicia, mediante una medida cautelar, a realizar reparaciones en la zona.

Tras dar "cumplimiento con la medida cautelar que le ordenó la eliminación de la fuente de vibraciones, ya no se sintió dentro de la vivienda ningún movimiento nocivo proveniente del paso de los trenes, cesando el avance de las roturas en las paredes de la morada y la inclinación del muro medianero que está junto a las vías, así como el agrietamiento del contrapiso y piso del patio del frente de la casa", establecieron los jueces. (DyN)

REACTIVAN GESTIONES POR EL "TREN DEL VALLE"


ACTUALIDAD


"Somos como el tábano, como decía Natalio Botana en el diario Crítica, pero sobre los dirigentes", dijeron los integrantes de la comisión del Tren del Valle quienes, luego de observar por lo menos en dos oportunidades que se diluyera el sueño del transporte interurbano, insistirán por tercera vez. Se rearmarán el mes que viene, buscarán hacer un frente común con las comisiones que impulsan el zapalero y el tren al dique entre Cipolletti y Barda del Medio, e insistirán en reactivar las gestiones ante los nuevos intendentes que asumieron en diciembre.


Federico Hauck, representante de Neuquén en Comisión Interestadual pro Tren del Valle, y Víctor Hugo Urra, integrante de la Comisión pro Tren del Valle, recordaron que desde la subsecretaría de Transporte Ferroviario a cargo de Antonio Luna se había logrado que las triplas que se compraron a España vinieran a la región, pero indicaron que los equipos se quemaron en Gerli (ver aparte) e indicaron que en octubre del año pasado habían llegado unas unidades reparadas a la estación de Valentina, pero no eran aptas para el servicio y se las entregaron al tren patagónico de la provincia de Río Negro.




Mencionaron también la prueba de un vehículo especial fabricado en el país con estructura de colectivo que se mostró en un aniversario de Zapala y la visita que realizó la comisión junto a representantes oficiales de Río Negro y Neuquén a Materfer, una fábrica de material ferroviario instalada en Córdoba que produce coches con motores de camión.


"Hace dos años se visitó la fábrica donde nos mostraron la capacidad operativa de la fábrica, son económicos, versátiles y ya están funcionando en un tren en Entre Ríos y alguna línea en el Gran Buenos Aires", dijo Hauck.


Mientras se reorganizan como comisión y reactivan las gestiones, Urra aseguró que actualmente las vías ferroviarias se encuentran en condiciones porque de hecho transita el tren carguero con cierta periodicidad al tiempo que observó que se requiere concientizar sobre este transporte. "Hay 40 pasos a nivel en Neuquén, pero sólo 10 son los que están habilitados", dijo a la vez que señaló que el proyecto del tren interurbano es que existan paradores y una estación. En el caso de la ciudad de Neuquén la estación estaría en cercanías de la Estación Terminal de Ómnibus de Neuquén, ETON, mientras que el edificio histórico de la estación ferroviaria de la Vuelta de Obligado sería un parador.


Hauck explicó que "se requiere trabajar en un plan de ordenamiento y de concientización donde tendrán un papel fundamental los intendentes" a la vez que indicó que salvo uno, el de General Roca, en la gestión anterior, todos apoyaban la vuelta de este medio de transporte. En caso de regresar el tren interurbano entre Chichinales y Senillosa habrá que derribar las rotondas que se construyeron en los pasos a nivel en General Roca.Río Negro

1 de mayo de 2012

1º DE MAYO - "DÍA DE LOS TRABAJADORES"


Que el trabajo no llegue a ser tu cruz
hazlo con la máxima eficiencia
hazlo con coraje y con conciencia
porque el trabajo honrado es salud.




 UN ABRAZO PARA TODOS LOS TRABAJADORES DEL PAÍS Y DEL MUNDO.

Integrantes de CRÓNICA FERROVIARIA

GREMIO LA FRATERNIDAD: ORDEN DE PARO DÍA 03/05/2012 POR 24 HORAS


GREMIALES


Redacción CRÓNICA FERROVIARIA


Mediante Circular General Nro. 18 de fecha 24 de Abril pasado La Fraternidad se dirige a todas sus bases a lo largo y ancho del país, para informarles que su Cuerpo Directivo dispuso llevar a cabo una medida de fuerza consistente en la realización de un paro de actividades por el término de 24 horas desde las 00:00 horas hasta las 24 horas del día Jueves 03 de Mayo próximo.




A continuación transcribimos dicha Circular General:


"Nos dirigimos a los compañeros en general con el propósito de informarles sobre el estado de las gestiones que viene desarrollando nuestro Sindicato en el marco de las negociaciones Paritarias con las empresas ferroviarias del sector cargas y pasajeros". 


"En tal sentido, a mediados del mes de diciembre próximo pasado se elevaron las presentaciones correspondientes ante las distintas empresas con la finalidad de convenir el comienzo de las conversaciones, y de igual manera ante la Dirección Nacional de Relaciones del Trabajo para que ésa Autoridad de Aplicación disponga la apertura de los respectivos expedientes y convocatoria de las partes a tal efecto".

"Como consecuencia de lo expresado anteriormente,  fueron recepcionadas en esta Sede Central las respectivas notificaciones extendidas por la Cartera Ministerial, fijándose la primera audiencia con las empresas de Pasajeros el día 25/01/12, y  con las de cargas el 01/02/12, en las cuales los miembros paritarios representantes del sector empresarial y de La Fraternidad informaron al funcionario actuante la decisión de continuar negociando en forma directa con el propósito de establecer las condiciones económicas vigentes hasta el 29/02/12, con lo que se convocó a una nuevas audiencias para informar a la Autoridad de Aplicación sobre la marcha de tales negociaciones".


"No obstante lo expuesto, atento a que al día de la fecha no hemos logrado arribar a un acuerdo con las autoridades de las empresas con respecto a la renovación de las condiciones salariales y convencionales en el marco de las negociaciones paritarias correspondientes al año en curso, se ha dispuesto llevar a cabo una medida de fuerza consistente en la realización de un PARO DE ACTIVIDADES POR EL TÉRMINO DE 24 HS., DESDE LAS 00:00  HASTA LAS 24 HS. DEL DÍA JUEVES 3 DE MAYO PRÓXIMO".


"Descontando como de costumbre el total acatamiento de la presente Orden de Paro de Actividades, hacemos propicia la oportunidad para saludar a Uds. Con un fuerte abrazo militante".

EL GOBIERNO DE SAN LUIS REACTIVARÁ EL RAMAL VILLA MERCEDES - SANTA ROSA DE CONLARA


ACTUALIDAD


Redacción CRÓNICA FERROVIARIA


Según trascendidos, el gobierno de la Provincia de San Luis estaría trabajando en uno de los proyectos ferroviarios (que no son muchos) para reactivar el ramal que une la ciudad de Villa Mercedes (Provincia de San Luis) con Villa Dolores (Provincia de Córdoba), pero en una primera etapa la rehabilitación sería hasta Santa Rosa de Conlara en una extensión de 187 km.


Según expresa la agencia Telam, en una primera etapa se puso en valor y se ratificó la red ferroviaria que el gobierno de la provincia construyó a través de la Zona de Actividades Logísticas (ZAL) con 6 nuevos kilómetros de vías, junto con la rehabilitación de otros 40 kilómetros que unen la localidad de Justo Daract con Villa Mercedes.




Hay que recordar que en agosto del año 2010 la Legislatura de la provincia declaró de interés provincial la recuperación del ramal ferroviario Villa Mercedes-Villa Dolores.


Según se informa, la rehabilitación se hará para que se pueda brindar servicios de trenes de carga. La Provincia de San Luis ya cuenta con una locomotora diésel bautizada con el nombre de "La Puntana" presentada al público en el año 2011, y sería una de las encargadas de traccionar formaciones de hasta 60 vagones. 


Si todo viene bien, durante el presente año el ramal, que consta de 187 km., estará habilitado para prestar servicios desde Villa Mercedes pasando por Coronel Alzogaray, Juan Llerena, La Toma, Naschel, Tilisarao, Concarán y Santa Rosa de Conlara en el límite con la Provincia de Córdoba.


Este ramal se encontraba inhabilitado desde la década del 90, cuando por éste corría el tren de pasajeros Nro. 567/68 que unía Buenos Aires con Villa Dolores y algunas formaciones de carga.

EXPRESAR PREOCUPACIÓN POR LAS DENUNCIAS DE LOS DIRIGENTES DE LA "UNIÓN FERROVIARIA", REFERIDAS AL ESTADO DEL SISTEMA FERROVIARIO


ACTUALIDAD


Redacción CRÓNICA FERROVIARIA


Se encuentra en la Comisión de Transporte de la Cámara de Diputados de la Nación para su dictamen un proyecto de Resolución presentado por el Dip. Nac. Alfredo Néstor Atanasof (Frente Peronista), donde expresa preocupación por las denuncias de los dirigentes de la Unión Ferroviaria, referidas al estado del sistema ferroviario.


El proyecto de resolución recayó en el Expte. 2340-D-2012 de fecha 19 de Abril de 2012, siendo los fundamentos los siguientes:


Fundamentos


La Unión Ferroviaria, uno de los cuatro sindicatos que conforman la Federación Ferroviaria Argentina, efectuó declaraciones, por medio de sus dirigentes, que revistieron cariz de denuncias.


El Secretario de Acción Social del gremio, Silvio Altamas, respecto del estado de los ferrocarriles que unen Mar del Plata con Constitución operado por Ferrobaires aseguró que "no está en buenas condiciones, lo único que funciona es el Talgo (operado por Sofse), pero el tren de la provincia está en malas condiciones. Es precario, no hay locomotoras ni formaciones. Las máquinas no tienen mantenimiento, no hay formaciones en condiciones. Tenemos una sola frecuencia diaria cuando hemos llegado a tener 14 diarios. Es un sistema caduco".




El Secretario de la Seccional Mar del Plata, Carlos Garrido, calificó como "no digno" al servicio que brindan y explico que "el deterioro viene de hace muchos años. Lo que sucedió en Once pudo haber sucedido en cualquier lado del país porque el sistema ferroviario está muy precarizado" basando esa precarización a "la falta de inversión desde hace mucho. Hicimos las denuncias correspondientes, tanto del ramal como de la estación"


El representante del Ferrocarril Mitre, Mario Rodríguez, afirmó que "no existe un tren que circule en forma segura y este gobierno tiene la oportunidad de definir qué queremos como país en materia ferroviaria. Hace falta una definición del gobierno nacional, todos coincidimos en que en cualquier momento va a pasar un accidente"


Roberto Núñez, representante de la línea Sarmiento, explicó, respecto de la tragedia de Once, que "el accidente fue producto de la falta de inversiones de la empresa y de la desidia. Hace varios años hicimos las denuncias correspondiente porque a los trenes se les hace maquillaje pero el material rodante tiene una fatiga importante".


En otro orden de temas el dirigente ferroportuario, Eduardo Fuentes, informó que las cargas de "corta, media y larga distancia se hacen por camión, lo cual es un error" y le pidió al gobierno nacional que "encare una política de transporte correcta".


Ante semejantes denuncias, provenientes de expertos testigos del sistema ferroviario nacional, es que dejamos constancia de la gran preocupación que generan las mismas a esta Honorable Cámara.


Es por lo expuesto que solicito a mis pares la aprobación del presente proyecto de declaración.

El INTI RELEVARÁ VÍAS DEL FERROCARRIL PARA EL PROTOTIPO "DÚO MÓVIL"

INFORME ESPECIAL


Redacción CRÓNICA FERROVIARIA


Los señores Mariano Fernández Soler y José Kurlat, funcionarios del Instituto Nacional de Tecnología Industrial (INTI) que han trabajado en el diseño del prototipo del “Dúo Móvil” (coche adaptado para rodar en las vías y en el asfalto indistintamente), estuvieron en Verónica. Manifestada la decisión política del Intendente Municipal, señor Hernán Yzurieta, de apoyar el proyecto en el que viene trabajando el Grupo "Por Nosotros de Bavio" (que llegó hasta el INTI con la inquietud de un rodado liviano que pueda reactivar el ramal Pipinas-La Plata), el miércoles hubo una mesa de trabajo con funcionarios municipales y vecinos de Punta Indio y Magdalena, y representantes del grupo y del INTI para acordar cómo se avanza en este proyecto. 


PROTOTIPO. Fotomontaje del dúo móvil basado en un sistema bivial de Japón.

“Estamos mandando a fabricar el prototipo; será un chasis que se adaptará para los usos que consideren necesario: puede ser para el transprote de pasajeros, de carga, un coche sanitario... eso lo decidirán ustedes”, explicó Fernández Soler; a la vez que precisó que el costo estimado de cada dúo móvil es de 500.000 pesos. Con el prototipo listo para el segundo semestre del año (se calcula), será fundamental tener un relevamiento preciso del estado de las vías que atraviesan territorio puntaindiense y también magdalenense. Para esta tarea se ofreció el señor Fernández Soler, quien deberá trabajar con técnicos para ver qué falta (tramos de rieles, durmientes) para echar a rodar este innovador medio de transporte.


El Proyecto: "No voy en tren, voy en dúo móvil"


El INTI presenta una alternativa innovadora para impulsar el desarrollo local y la integración territorial, a través de un sistema de transporte híbrido (dúo móvil) que traslada pasajeros y cargas tanto por vías férreas como por carreteras.


Los trenes volverán, como vuelven los días, los meses, las estaciones… Los trenes volverán para seguir uniendo pueblos, regiones, ciudades… Este legítimo anhelo con el que concluye la película “La próxima estación” sobre el derrotero de los ferrocarriles argentinos (Fernando Solanas, 2008) comienza a plasmarse en una propuesta concreta. El INTI viene trabajando en un proyecto de integración territorial a través del transporte y la actividad productiva, que tiene como eje el desarrollo y la puesta en funcionamiento del dúo móvil, un vehículo híbrido de transporte de carga y pasajeros diseñado para trasladarse tanto por vías férreas como por rutas.


VERSATILIDAD. Simulación de dúo moviles con distintas opciones de carga desacoplados, en modo ferroviario y vial

La propuesta tiene como objetivo revertir los procesos de despoblamiento y ruina de las economías regionales que se produjo como consecuencia del cierre de numerosos ramales de trenes. Para lograrlo, el Instituto -en forma articulada con la Administración de Infraestructura Ferroviaria (ADIF)- viene trabajando en un sistema de transporte basado en vehículos biviales, a través del Programa de Extensión Social y Territorial y el Centro de Mecánica. Este ambicioso proyecto también prevé utilizar los predios de estación que hoy se encuentran abandonados o en desuso para realizar allí actividades productivas, de comercialización, incorporando valor a partir de la industrialización de productos primarios en la escala adecuada, y ofrecer además actividades culturales y recreativas para la población. De este modo se busca devolver el rol integrador de los transportes, optimizando las ventajas de ambos sistemas -férreo y pavimento-, principalmente en términos de flexibilidad, integración territorial y seguridad.


Existe una frondosa bibliografía dedicada al proceso de desintegración de poblaciones rurales y urbanas que analiza las carencias del transporte regular como una de sus principales causas, efecto que se vio multiplicado por el desguace del sistema ferroviario nacional. La clausura de ramales dejó como saldo un número aproximado de 1.200 pueblos que se transformaron en zonas fantasmales y consecuencias complejas como la migración a zonas urbanas, la falta de aprovisionamiento o costos excesivos de alimentos, la dificultad de acceso a la salud, la pérdida o deterioro de lazos sociales, la concentración de centros de consumo, en síntesis, la desintegración territorial. En este contexto, y a pesar de los numerosos intentos por implementar servicios ferroviarios regulares, aún no se ha podido definirun sistema de transporte férreo que satisfaga las necesidades de la población.


MÓDULO SANITARIO. Simulación de un módulo con equipamiento social


Hacer con lo que hay


El desarrollo del INTI apunta a concebir un nuevo sistema de transporte a partir de tecnología disponible y ya probada en el mundo. Para ello se estudiaron los antecedentes nacionales y extranjeros, principalmente de Alemania, Japón y Estados Unidos. A su vez, el proyecto busca aprovechar las condiciones y recursos que están disponibles: una red ferroviaria que se encuentra en mal estado de conservación, ociosa y desaprovechada en términos de su potencial; y disposición de caminos y vías tendientes a una forma radial con centro en Buenos Aires, entre otros factores. El principal atributo del sistema propuesto es la flexibilidad, ya que al utilizar caminos convencionales puede suplir trayectos sin vía, con un costo de construcción y operación económicamente accesible.


La mecánica de funcionamiento consiste en que los dúo móviles puedan circular acoplados sobre los trayectos ferroviarios (por ejemplo, 1 unidad tractiva y 1 ó 2 remolcadas) y cada uno de éstos en forma autónoma sobre la ruta, como vehículos viales convencionales. Esta capacidad permite alcanzar lugares inaccesibles desde el modo ferroviario, como ciudades a las que el ramal no llega. Otros beneficios son la posibilidad de recolectar carga con cada unidad y concentrar los vehículos en un punto común (estación), desde donde se acoplan y parten como formación, además de economizar combustible por el hecho de circular mediante una sola unidad tractiva, mientras que las remolcadas se encuentran apagadas.


El vehículo dúo móvil está compuesto por un chasis convencional con rodado vial, motorización diesel con miras a lograr la adaptación de una motorización híbrida desarrollada en el país y carrocería de pasajeros común. Cuenta además con la posibilidad de agregar módulos intercambiables que permiten transportar distintos productos y módulos de equipamiento social tales como consultorios médicos o bibliotecas móviles, entre otros. También está integrado por un sistema de acoplamiento adaptado a la escala, peso y condiciones del equipo; un sistema de frenado conjunto, para las formaciones en las que las condiciones de operación lo requieran; y un tráiler con el sistema bivial para su funcionamiento como vehículo remolcado de menor costo.


La capacidad de los vehículos es menor a las formaciones clásicas (alrededor de 4 toneladas de carga útil por vehículo), lo cual se corresponde con la escala de reconstrucción de un sistema que en la actualidad no existe. Las pruebas preliminares indican que el costo de combustible del vehículo es de aproximadamente un cuarto del de un automotor diesel ferroviario convencional y su mantenimiento es de aproximadamente un octavo. En principio, los prototipos pueden llevar 24 pasajeros sentados y 15 de pie, más el conductor, pero se espera que se desarrollen vehículos de mayor porte, con capacidad de carga. El costo de producción se estima en un sexto del costo de coche motor convencional, con un costo de consumo de combustible reducido a la mitad. Se prevé que este transporte pueda ser una solución para las municipalidades, las cuales se enfrentan con los altos costos operativos de las líneas locales.


INTEGRACIÓN. Muestra del circuito del Dúo Móvil que conecta distintas estaciones con un centro urbano.
Las ventajas del diseño


 Bajo costo por unidad y bajo costo de operación. 
 Versatilidad de aplicaciones.
 Aprovechamiento de la infraestructura existente.
 Diseño nacional realizable y aprovechamiento tecnología nacional disponible.
 Flexibilidad extrema para la utilización de sistema ferroviario ocioso y en estado regular.
 Menor consumo de combustible.
 Mayor seguridad de tránsito.
 Activación de ramales ferroviarios.
 Independencia de factores climáticos para caminos rurales.


Los antecedentes que inspiraron la propuesta


La tecnología bivial se utiliza desde hace décadas en el sector ferroviario; sin embargo, hasta el momento, no se había considerado la posibilidad de aplicarla en la forma planteada, a la solución de los problemas de transporte y conexión de pequeñas poblaciones rurales. Para llegar a este prototipo se estudiaron numerosos antecedentes nacionales y del mundo de coches ferroviarios livianos autopropulsados, que dan cuenta de una antigua necesidad: comunicar pequeñas localidades semi-urbanas y rurales, cuya viabilidad económica para la corrida de formaciones convencionales resultaba inapropiada. El primer intento en desarrollar un sistema dual fue realizado por Inglaterra en 1932. Por la misma época, Alemania, Japón y Australia también desarrollaron este concepto, pero en todos los casos los intentos fracasaron porque tomaba mucho tiempo el cambio de un modo de circular a otro y por el costo de la tecnología.


El dúo móvil del INTI está inspirado principalmente en dos modelos de transporte de efectividad comprobada: la dualidad del sistema japonés planteado por la JR Hokkaido Co. y el sistema BladeRunner de la Universidad de Washington. El primero consiste en un minibus (ver foto prototipo) con un sistema de ruedas ferroviarias retráctil para su uso en vías férreas. Este sistema –que funciona desde 2007 entre las ciudades de Hamakoshimizu y Mokoto- cambia de vial a ferroviario y viceversa en sólo 15 segundos. El proyecto BladeRunner es similar al japonés pero con una diferencia sustancial: las unidades pueden conectarse entre sí y lograr una formación ferroviaria, que se desconecta cuando llega a destino y desde allí cada una de las unidades de la formación pueden propulsarse de manera autónoma.


El concepto de vehículos duales debe ser considerado como una nueva tecnología para el uso de la red de transporte y como una mejoría para los sistemas de transporte rural, donde las experiencias anteriores han demostrado algunos puntos débiles que este sistema se propone resolver.


Magdalena, el ramal que vuelve a soñar


A principios de 2010, ciudadanos de Bartolomé Bavio, localidad ubicada en el partido de Magdalena, provincia de Buenos Aires, se acercaron al INTI consultando sobre posibles alternativas tecnológicas para poner en marcha el servicio ferroviario, transporte perdido décadas atrás en este lugar, tal como sucedió en muchos otros pueblos de la Argentina. A partir de este pedido, comenzó la realización de análisis acerca de la situación actual de este sistema de transporte y se investigaron los antecedentes nacionales e internacionales de soluciones tecnológicas para este tipo de problemas. En paralelo, la Municipalidad de Magdalena se comprometió con el proyecto y está trabajando mancomunadamente con el Instituto para la realización de la prueba piloto del sistema dúo móvil sobre el tramo ferroviario que abarca las localidades de Magdalena, Bartolomé Bavio, Arditi, Payró y Vieytes, con la posibilidad de extenderlo a otros puntos de la red. 


Los diseños técnicos del vehículo se encuentran en desarrollo y se está gestionando la financiación necesaria para la construcción de prototipos y pruebas pilotos. El monto estimado de inversión es de de siete millones de pesos, el cual incluye la construcción de dos prototipos (uno de carga con tres módulos y uno para pasajeros), el acondicionamiento de las vías existentes en el ramal y dos años de financiamiento para la puesta en marcha experimental.

SOBRERO: "TRABAJADORES FERROVIARIOS RESISTEN EL CIERRE DEL TALLER Y DPTO. DE LOCOMOTORAS DE HAEDO EN EL SARMIENTO


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Los trabajadores del FF.CC. Sarmiento se declararon en estado de alerta.


Aprovechando el fin de semana largo, Raúl Barido, interventor de la empresa TBA, dispuso licenciar a todo el personal del taller Haedo, y producir el cierre del taller, confirmando un nuevo negociado, en donde los servicios diesel que se reparan y alistan en este taller, pasan a ser reparados y alistados en forma tercerizada dentro de la línea del FF.CC. Roca.


Así lo expresaron esta mañana a traves de un comunicado de prensa remitido a varias agencias de noticias, en otro párrafo el comunicado continúa diciendo:


Esta nefasta maniobra atenta en forma directa contra la estabilidad laboral de los trabajadores que desarrollan tareas en el taller Haedo y provoca el abandono de más de 200 Km. de vías sobre los ramales diesel, que recorren el interior bonaerense de la zona oeste. (merlo-lobos) y (moreno-lujan-mercedes).




Esta situación confirma en forma abrupta el proceso de desmantelamiento del sistema ferroviario, en donde la segunda etapa a emprender por este personaje, salvaguarda de lo más corrupto del empresariado argentino, es el cierre definitivo de los talleres Liniers, apoyando un negociado inmobiliario, denunciado con anterioridad por este cuerpo de delegados, asociaciones civiles, y actores sociales de la zona oeste.


Otra vez más se corrobora, que quienes deberían bregar por la recuperación de un servicio de transporte digno y seguro para el conjunto de la sociedad, por el contrario arremeten sin ningún escrúpulo sobre usuarios y trabajadores, en pos de maximizar ganancias para bolsillos propios y ajenos.


Los trabajadores del FF.CC. Sarmiento nos declaramos en estado de alerta, y comunicaremos a la sociedad en su conjunto sobre medidas a tomar ante el atentado sobre nuestra estabilidad laboral y el patrimonio nacional ferroviario.El Diario de Luján

DENUNCIAN "ANARQUÍA TOTAL" EN EL SUBTE Y PIDEN UN ORGANISMO DE EMERGENCIA


ACTUALIDAD


Los legisladores Graciela Ocaña y Daniel Amoroso se presentarán mañana en los Tribunales para reclamar que "se designe un veedor judicial con facultades para tomar las precauciones que garanticen la actividad normal del servicio"


Los diputados presentarán en los Tribunales un recurso de amparo y una medida cautelar pidiendo que el gobierno nacional y el de la Ciudad “conformen de manera inmediata un organismo de emergencia que se haga cargo del mantenimiento y control de la gestión del subte”, ante una situación que definieron como de “anarquía total”.


En la presentación que harán efectiva mañana a las 9 en el Palacio de Tribunales, se pide también que “se designe un veedor judicial con facultades para tomar las precauciones que garanticen la actividad normal del servicio, así como un abanico de acciones que irían desde mediar entre las partes hasta llamar a la Policía en caso de conflicto”.




A raíz del enfrentamiento entre los gobiernos de la Nación y de la Ciudad por el traspaso del subte y el Premetro, Ocaña y Amoroso señalaron que esta situación “dio lugar a un estado de incertidumbre general tanto para quienes utilizan el servicio como para los trabajadores de los mismos, convirtiéndose en una desidia”.


“A esto se debe sumar el conflicto que mantienen los trabajadores del subte por las negociaciones paritarias y en razón de los reclamos por obtener justicia por la muerte de un operario que se electrocutó mientras trabajaba con una máquina soldadora. Toda esta situación lleva a paros totales y continuos. Esto, además de los constantes cruces de acusaciones entre funcionarios de la Nación y la Ciudad”, agregaron los diputados en el escrito.


“Es evidente que con el estado de incertidumbre que generó el traspaso de la gestión de los subtes acerca de quién es el responsable de la gestión, administración y mantenimiento de los mismos, se afecta no sólo a los trabajadores, sino a los miles de ciudadanos que en su carácter de usuarios necesitan hacer uso de dicho medio de transporte a diario”, subrayaron Ocaña y Amoroso.


En ese sentido, aseguraron que la acción de amparo busca que “tanto el gobierno nacional como el gobierno de la Ciudad conformen de manera inmediata un organismo de emergencia que asuma la responsabilidad de llevar adelante el mantenimiento, conservación y fiscalización de la gestión, hasta que se solucione el conflicto existente. De esta manera se pondría fin a la anarquía total que existe sobre quién gestiona las líneas de subte”.


“Actualmente –agregaron los diputados– nos encontramos ante una situación de extrema incertidumbre y desidia acerca de quién se hace cargo de la gestión de los subtes, si el Poder Ejecutivo Nacional o el Poder Ejecutivo de la Ciudad. Todo ello deriva en una situación de extrema discriminación y contraría los derechos de los consumidores de este servicio, así como afecta los principios constitucionales de igualdad ante la ley, derecho a ejercer el comercio, a trabajar y transitar el territorio argentino”.


Señalaron que, como consecuencia de ello, “se afectan derechos fundamentales de miles de ciudadanos que utilizan dicho transporte diariamente para dirigirse a sus actividades y trabajos, quienes no saben cómo actuar frente a un aumento tarifario, paros constantes, miedo ante el mal funcionamiento de los vagones y falta de mantenimiento que no solamente es notorio, sino que además es de público conocimiento”.InfoBae

EL MERCADO SITÚA A LA EMPRESA CAF EN LA LÍNEA DE ALTA VELOCIDAD


EMPRESAS


Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) es de las pocas compañías que se encuentran en el mercado donde la crisis no ha hecho mella; en cinco años la acción se ha revalorizado el 231% y desde 2000 un 2.600%. Es más. Desde que saliera a cotizar en 1992, muy pocos han sido los ejercicios que ha cerrado en negativo; tan solo cuatro.




Con una capitalización de 1.383 millones de euros, la empresa cotiza en el Ibex Medium Cap, de mediana capitalización, aunque en tamaño supera actualmente a algunas entidades del Ibex 35. Cada acción cuesta nada menos que 403,45 euros. "Esto puede tener un efecto psicológico negativo en el inversor particular, aunque no es él quien mueve el mercado", explica Javier Barrio, responsable de ventas institucionales en España de BPI. Para el experto CAF es una empresa "excelente". "Tiene una capacidad relevante para firmar contratos y una alta visibilidad de su negocio, algo de lo que carecen ahora la mayoría de las empresas. Su cartera de pedidos alcanza los 5.000 millones de euros, que supone las ventas de tres años", explica.
El sentimiento del mercado sobre el fabricante ferroviario es unánime. 


Todas las recomendaciones entre 2011 y 2012 han sido de compra, según los datos recogidos por Bloomberg. El potencial que presentan los títulos llega hasta el 49% que le otorga Ahorro Corporación (valora cada acción en 600 euros). La firma estima un PER 2012, veces que el precio de la acción contiene el beneficio, de 9,1, el más bajo frente a sus competidores más directos. "2012 está siendo uno de los mejores años de la historia en términos de proyectos ofertados para el sector del ferrocarril. En este sentido, CAF realizará alrededor de 50 ofertas, cifra récord, resaltando que este ejercicio podría hacer su entrada definitiva en la India, así como incrementar su posicionamiento en Turquía, México, Brasil y Estados Unidos", explica César Sánchez-Grande, de Ahorro.


Los resultados del primer trimestre constatan la buena marcha que sigue la empresa. El beneficio neto creció el 6,7%, y las ventas y el ebitda (beneficio bruto operativo) mejoraron el 16% y el 8,3%, respectivamente. La facturación internacional llegó al 77% del total. "A nivel operativo, tras marcar un año récord en adjudicaciones en 2011, CAF ha presentado un crecimiento de los nuevos contratos del 21% en el primer trimestre de 2012. Consideramos que es una compañía de crecimiento, que cotiza a unos ratios atractivos y que tiene una situación financiera saneada", explican desde La Caixa.


CAF cerró ayer en 403,45 euros, tras un descenso del 0,51%. Como catalizadores a corto plazo, Ahorro Corporación destaca las adjudicaciones de contratos que se van a realizar en Catar, México, Vietnam, India, São Paulo, Brasil, Estados Unidos y Londres. "CAF continúa siendo el valor preferido dentro de nuestro universo de small caps, gracias tanto al buen momento del sector como a la enorme visibilidad en el corto plazo", indica la firma.
En lo que va de año, CAF ha firmado acuerdos en Letonia, Arabia Saudí y Reino Unido. "(...) Se puede decir que ya cuenta con nuevos proyectos por importe acumulado de 800 millones de euros en 2012, aproximadamente la mitad de lo que esperamos para todo el año", explica La Caixa en un último informe sobre CAF.


El fabricante ferroviario también reparte dividendo entre sus accionistas, aunque la rentabilidad vía retribución es una de las más bajas. Al cierre de ayer, se situaba en el 2,60% y en las previsiones que realiza Ahorro Corporación hasta 2014 no se recoge cambio alguno.


CAF es la única compañía representante del sector que cotiza en Bolsa. El pasado año Talgo barajó la posibilidad de incorporarse al mercado, pero los planes se aplazaron debido al entorno de incertidumbre. La operación, no obstante, tiene visos de materializarse en un futuro, según la opinión de los analistas.CincoDías.com

ECUADOR: SE INAUGURÓ RUTA EN TREN ALAUSI-NARIZ DEL DIABLO


EXTERIOR


En un tiempo de dos horas y media, el jueves pasado se realizó el primer viaje en tren de la ruta Alausí-Nariz del Diablo-Alausí, luego de que Ferrocarriles del Ecuador hiciera la entrega de la estación del ferrocarril y tres coches panorámicos, para fomentar el turismo local.


Esta actividad, que se cumplió como parte del proyecto Vive tu Tren, tuvo acogida de la población, que gratuitamente recorrió la ruta ese día. Así, con los tres coches panorámicos construidos en España, Ferrocarriles del Ecuador inició la operación turística en el tramo Alausí-Sibambe-Alausí, ruta denominada Nariz del Diablo.


El costo de embarque para el público sería de $ 20 por persona, pero regiría desde septiembre. Por ahora los paseos serán gratis y exclusivamente con invitaciones intransferibles en los coches panorámicos, lo que incluirá guía, café y visita al Centro Interpretativo Candor Puñuna y a la plaza artesanal del tren Alausí-Sibambe.




Cada coche tiene una capacidad promedio para acoger a 40 personas, y el convoy, para unas 130. Tienen climatización interna, agua, baterías sanitarias, un sistema neumático de suspensión para dar mayor suavidad y equilibrio en el desplazamiento sobre la vía férrea.


La presentación oficial del nuevo equipo remolcado, que se integra al patrimonio ferroviario, se efectuó en la estación de Alausí a las 14:30. Adicionalmente se firmarán convenios con la asociación de desarrollo comunitario Tolte, Asociación de Turismo Comunitario Agroartesanal de Nizag y la Asociación Nariz del Diablo.


“El objetivo es atraer el turismo, generando oportunidades de desarrollo económico para las poblaciones involucradas, que en un total son 2.500 personas. Hay que recordar que antes con el ferrocarril era cero turismo, cero confort y cero seguridad”, dijo Jorge Eduardo Carrera, gerente general de la Empresa Ferrocarriles del Ecuador (EFE).


Mientras, artesanos como Zoila Guamán, hicieron un llamado a los turistas, a quienes ofrecen artesanías de Pistishi hechas en cabuya, como llaveros, portavasos y otros.ElUniverso.com