1 de marzo de 2012

BRASIL: CONTRA EL DESMONTE DEL TRANSPORTE FERROVIARIO BRASILEÑO

O ano de 2012 chega trazendo consigo o resultado parcial de patrióticas iniciativas de órgãos do Estado Nacional de investigação das causas do desmonte do transporte ferroviário brasileiro. O momento é oportuno, portanto, para propor mudanças que viabilizem inserir o transporte ferroviário como elemento estratégico de apoio ao desenvolvimento nacional.

O Tribunal de Contas da União, em 15/02/2012, aprovou por unanimidade dos Ministros o Relatório da Auditoria no Processo Nº 008.799/2011-3 (Acórdão Nº 312/2012 – TCU – Plenário), iniciada em 05/04/2011, sobre a atuação da Agência Nacional dos Transportes Terrestres – ANTT na regulação e fiscalização do transporte ferroviário no período de 2007 a 2011. As constatações do TCU são gravíssimas e, quando comparadas com os resultados da ampla investigação realizada pelo Ministério Público Federal, a seguir comentada, compõem um quadro que deve abalar a consciência republicana de quem sobre elas se detenha. Em resumo, a ANTT, por ação e omissão, permitiu que as concessionárias privadas tornassem inoperantes cerca de 2/3 da malha ferroviária brasileira de 28 mil km e as autorizou a contabilizar irregularmente, como investimentos, valores que podem chegar a R$ 25,5 bilhões, os quais serão cobrados da União no momento de extinção da concessão.

Este é o rombo estimado até 2011, produto de manobras contábeis que a ANTT deveria ter vetado por serem contrárias aos contratos. À frente este montante pode aumentar. pois faltam ainda dez anos para que as concessões expirem. Por outro lado, se somarmos os valores da destruição parcial ou total de 2/3 da malha ferroviária (21 mil km), teremos um rombo adicional de mais R$ 30 bilhões, elevando o prejuízo para os cofres públicos a mais de R$ 50 bilhões.

Por outro lado, como resultado de anos de investigação do Ministério Público Federal sobre o transporte ferroviário em todo o país, a Procuradoria Geral da República ingressou com a Representação Nº 16848-2011-1 junto ao TCU contra a União (Ministério dos Transportes), a ANTT e a concessionária América Latina Logística – ALL. Com fundamento em documentos, perícias, depoimentos, audiências públicas, análise de procedimentos internos da ANTT, reuniões com setores produtivos e comunidades do interior do Brasil, a Procuradoria Geral da República constata: “Na falta de efetivo controle, as concessionárias como que se apropriam do negócio do transporte ferroviário de carga como se fosse próprio; fazem suas escolhas livremente, segundo os seus interesses econômicos. O quadro é de genuína captura, em que o interesse privado predomina sobre o interesse público”. A Procuradoria Geral da República afirma que a responsabilidade pela situação atual é “ a política de total conivência e omissão da ANTT com relação ao abandono, destruição, invasão e malbaratamento dos bens públicos e, consequentemente, do transporte ferroviário como alavanca do desenvolvimento regional e nacional.”

A Procuradoria Geral da República explicita as razões que a levaram Representar conjuntamente contra a ANTT e a ALL: “Pois bem, se a concessionária dilapida – ela própria – ou abandona bens públicos arrendados, descumprindo durante mais de uma década cláusulas de contrato administrativo, por certo a Agência Reguladora tomou providências e exigiu soluções?” Segue a Representação: “Não. Nada fez até agora. Não aplicou multas, não denunciou o contrato, não exigiu investimentos quaisquer para a restauração ou reposição da estrutura e superestrutura, bem como dos bens móveis e imóveis afetos ao transporte ferroviário.”

Tais fatos, graves por si mesmos, ganham contornos escandalosos e inaceitáveis quando se sabe que o atual Diretor Geral da ANTT participou da formatação da privatização da Rede Ferroviária Federal – RFFSA como funcionário público, em seguida participou como empresário da privatização, vencendo dois leilões (Malha Centro Leste e Malha Sul), participou da estruturação das concessionárias Ferrovia Centro Atlântica – FSA e da Ferrovia Centro Atlântica – FSA (atual América Latina Logística – ALL), assinou o contrato de concessão da ALL em representação da concessionária (contrato que hoje a ANTT, dirigida por ele, fiscaliza) e participou da criação e dirigiu a Associação Nacional de Transportes Terrestres – ANTF (associação privada das concessionárias ferroviárias).

Com base nas considerações acima, dirigimo-nos aos Senhores Senadores da República solicitando que não aprovem a recondução, para mais um mandato, do atual Diretor Geral da ANTT, e que requeiram ao Ministério dos Transportes uma resposta objetiva e formal às denúncias encaminhadas pela Procuradoria Geral da República e aos resultados colhidos pelo Tribunal de Contas da União. À Presidente Dilma solicitamos a indicação para a Direção Geral da ANTT de um nome comprometido com o interesse público, com o interesse nacional e com as aspirações históricas do povo brasileiro.

Grupo Desenvolvimentistas, formado por economistas, engenheiros, advogados, jornalistas, professores do ensino superior, ativos e inativos, integrantes ou egressos do setor público e do setor privado nacional. Nota enviada por nuestro colaborador Ing. Paulo Ferraz

Links
http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/02/Carta-dos-Desenvolvimentistas-Contra-o-Desmonte-do-Trans.-1.pdf

http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/02/AC%C3%93RD%C3%83O-312-2012-TCU-PLEN%C3%81RIO2.pdf

VENEZUELA: INCORPORARÁN MÁS TRENES EN FERROCARRIL CARACAS-CÚA

El Instituto de Ferrocarriles del Estado (IFE) realizó ajustes en los intervalos de tiempo del Sistema Ferroviario Central Ezequiel Zamora, que enlaza a la ciudad capital con Los Valles del Tuy, con el fin de ofrecer un mejor servicio y cubrir de esta manera la demanda de usuarios.

De acuerdo con un comunicado de prensa, con los ajustes se activarán trenes en las horas de mayor afluencia de pasajeros (horas pico) de la mañana (4:40 a 10:00am) cada 20 minutos en la estación de Cúa; mientras que en las estaciones "Don Simón Rodríguez" de Charallave Sur y "Generalísimo Francisco de Miranda" de Charallave Norte se activarán unidades férreas cada 13 minutos.


A esta medida se le suman los trenes vacíos (lanzaderas) que se activan para desalojar las estaciones.

Asimismo, durante las horas de menor afluencia (10:00am a 04:00pm) los trenes embarcarán y desembarcarán cada 14 minutos en todo el sistema ferroviario.

Mientras que durante las horas de mayor afluencia de pasajeros en la tarde (04:00 a 10:20pm) el intervalo de llegada y salida de trenes desde la estación Libertador Simón Bolívar de Caracas hasta la estación de Cúa, con paradas intermedias, será de 8 minutos.

Con respecto al horario de apertura y cierre del servicio se mantiene de lunes a viernes de 4:40 de la mañana a 10:20 de la noche y fines de semana y días feriados de 5:00 de la mañana a 10:20 de la noche.Actualidad Unión Radio

29 de febrero de 2012

POR LA RECUPERACIÓN DEL SISTEMA NACIONAL FERROVIARIO, LA C.T.A. MARCHA EL VIERNES A PLAZA DE MAYO

GREMIALES

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA


La Central de Trabajadores de la Argentina de Pablo Miceli invita a todos a la marcha a efectuarse el día viernes próximo a la Plaza de Mayo para pedir por la recuperación del Sistema Nacional Ferroviario.

Según Miceli, "reclamaremos que el Gobierno se haga cargo de la responsabilidad que tiene en la tragedia ferroviaria que costó la vida a 51 personas y dejó a 703 heridos" enfatizó Micheli. Con relación al apoyo de la C.G.T., Moyano dijo sobre la marcha de la CTA: "Nuestro apoyo lo van a tener".


Micheli consideró que el sistema de ferrocarriles conserva la matriz neoliberal heredada del menemismo. "No se puede seguir justificando lo injustificable. El Estado, es decir nosotros, seguimos aportando subsidios millonarios a empresarios como Cirigliano que se llenan los bolsillos sin mejorar en nada el servicio con la complicidad de los sindicatos empresariales que operan en Ferrocarriles Argentinos y del propio Gobierno que hace la vista gorda ante este cúmulo de irregularidades".

Y añadió: "El Estado tiene que dejar sin efecto todas las concesiones otorgadas a las corporacioens económicas durante la década del ’90, meter presos a los resposnables directos e indirectos de la tragedia de Once y convocar a los trabajadores, usuarios y el conjunto del movimiento popular para recuperar la soberanía plena sobre el transporte ferroviario en nuestro país".

La marcha también contará con el apoyo y la presencia del Cuerpo de Delegados del Ferrocarril Sarmiento, rama sindical que conduce Rubén "Pollo" Sobrero, opuesta en la Unión Ferroviaria a José Pedraza.

LA AUDITORÍA GENERAL DE LA NACIÓN RESOLVIÓ POR MAYORÍA DEBATIR EL INFORME EL DÍA VIERNES

ACTUALIDAD

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

En reunión realizada en el día de hoy en la Auditoría General de la Nación (AGN) por los 7 auditores que la integran, se resolvió, 4 votos contra 3, pasar a debatir el informe sobre el estado del material rodante e instalaciones de las Líneas Mitre y Sarmiento concesionada a la empresa T.B.A.

La mayoría que integra el organismo representa al gobierno nacional, por tal motivo, solicitaron postergar para el viernes el tratamiento de dicho informe, alegando que tienen que leerlo y estudiarlo y para eso solicitan dos días más para.

Presidente de la AGN, señor Leandro Despouy

"Creíamos que había una urgencia, algo impostergable. Esperemos que sólo sea un retraso de 48 hs. Estábamos en condiciones de aprobarlo hoy, porque el tema lleva mucho tiempo de tratamiento. Todos los informes sobre la empresa tiene enormes deficiencias", afirmó Leandro Despouy a La Nación

Por lo que se pudo saber, el informe sería muy duro contra la empresa, sobre la base de expedientes de la Comisión Nacional de Regulación del Transporte (CNRT), de documentos de TBA y legajos de otros organismos.

URGENTE: EL JEFE DE GOBIERNO DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRES RESOLVIÓ SUSPENDER LA TRANSFERENCIA DE LOS SUBTES Y PREMETRO

ACTUALIDAD

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

De acuerdo a lo informado en horas del mediodía por la Ministra de Seguridad, Nilda Garré, en la que confirmó que la Policía Federal a partir del 1ro. de Marzo no prestará más servicio de custodia en las Líneas de Subtes de la ciudad de Buenos Aires, dejando ese servicio para la Metropolitana, el sindicato de la Unión Tranviaria Automotor anunció un paro por tiempo indeterminado a partir de dicho día por falta de seguridad.

Jefe de Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, Ing. Mauricio Macri

Por tal motivo, el Jefe de Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, Ing. Mauricio Macri, reunido con todo su gabinete resolvió rechazar la transferencia que le hizo el Estado Nacional hace más de un mes de todas las Líneas de Subtes y el Premetro.

Ahora se espera saber qué actitud van a tomar las autoridades nacionales con relación a este grave problema

RESOLUCIÓN SOBRE LA INTERVENCIÓN TÉCNICA, OPERATIVA Y ADMINISTRATIVA DE LA EMPRESA T.B.A.

ACTUALIDAD

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

De acuerdo a la Resolución Nro. Resolución 199 de fecha 28 de Febrero de 2012 del Ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios, publicada en el Boletín Oficial Nro. 32.347 del 29-02-2012, se dispone la Intervención Administrativa, Técnica y Operativa Temporal del Contrato de Concesión para la explotación de los servicios ferroviarios de pasajeros de las Líneas Mitre y Sarmiento. Se designa Interventor.

Para una mejor información, transcribimos íntegramente la Resolución arriba citada:

Resolución 199/2012

Dispónese la Intervención Administrativa Técnica - Operativa Temporal del Contrato de Concesión para la Explotación de los Servicios Ferroviarios de Pasajeros de las Líneas General Mitre y Sarmiento. Desígnase Interventor.

VISTO el Expediente Nº S01-0067581/2012 del Registro de la SECRETARIA DE TRANSPORTE del MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS, CONSIDERANDO:

Que TRENES DE BUENOS AIRES SOCIEDAD ANONIMA, es titular de la Concesión para la Explotación de los Servicios Ferroviarios de Pasajeros, correspondiente a los Grupos de Servicios Nros. 1 y 2, Líneas GENERAL MITRE y SARMIENTO, según el Contrato de Concesión aprobado por el Decreto Nº 730 de fecha 23 de mayo de 1995, modificado por Addenda aprobada por Decreto Nº 104 de fecha 25 enero de 2001.

Que, el pasado 22 de febrero del 2012 se produjo un accidente ferroviario, en la Estación Once del Ferrocarril Sarmiento, concesionado a la empresa TBA S.A., que se convirtió en una de las más grandes tragedias ferroviarias argentinas.

Que, la investigación sobre el siniestro se encuentra en trámite, por ante el Juzgado Nacional Criminal y Correccional Federal Nº 11, a cargo del Juez Claudio Bonadío.

Que, frente a tales circunstancias y sin afectación alguna del proceso judicial, corresponde adoptar medidas preventivas urgentes de carácter cautelar y transitorias, a los efectos de garantizar la seguridad de los pasajeros y resguardar la regular prestación del servicio público de transporte ferroviario de pasajeros correspondiente a la Línea Sarmiento.

Que, la tragedia sucedida el pasado 22 de febrero, no obstante desconocerse aún las causas que la generaron y que tramitan ante la jurisdicción judicial, obliga a tomar medidas, que sin afectar dicho proceso, ni el principio de inocencia propio del derecho penal, garanticen la normal prestación del servicio público de transporte.

Que, a la luz de las actuaciones judiciales existentes a la fecha, la adopción de una medida cautelar urgente de intervención administrativa, técnica y operativa en la concesión, en aras de garantizar la seguridad de los usuarios del servicio, debe adoptarse hasta tanto se substancie el proceso penal en trámite.

Que en ese sentido, el MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS, en su carácter de Autoridad de Aplicación del Contrato de Concesión para la Explotación de los Servicios Ferroviarios de Pasajeros, correspondiente a los Grupos de Servicios Nros. 1 y 2, Líneas GENERAL MITRE y SARMIENTO, aprobado por el Decreto Nº 730 de fecha 23 de mayo de 1995, modificado por Addenda aprobada por Decreto Nº 104 de fecha 25 enero de 2001, para asegurar la adecuada prestación del servicio, debe actuar en forma inmediata, ante circunstancias graves y extraordinarias como la presente, y de acuerdo a los tiempos procesales, se estima un plazo suficiente para resolver en definitiva sobre el resultado de la pericia.

Que esta medida cautelar debe ser provisoria y transitoria, por el plazo de QUINCE (15) días o hasta tanto se substancie el proceso penal por la causa de marras, en trámite, lo que ocurra primero, conforme lo expuesto en el párrafo anterior.

Que, esta AUTORIDAD DE APLICACION considera necesario atender esta urgencia con la totalidad de recursos disponibles en el ámbito de su jurisdicción.

Que, por ello, considera conveniente disponer la INTERVENCION ADMINISTRATIVA, TECNICA Y OPERATIVA del Contrato de Concesión para la Explotación de los Servicios Ferroviarios de Pasajeros, correspondiente a los Grupos de Servicios Nros. 1 y 2, Líneas GENERAL MITRE y SARMIENTO, la que podrá requerir la asistencia técnica de la COMISION NACIONAL DE REGULACION DEL TRANSPORTE, la ADMINISTRACION DE INFRAESTRUCTURAS FERROVIARIAS SOCIEDAD DEL ESTADO, la OPERADORA FERROVIARA SOCIEDAD DEL ESTADO y las empresas concesionarias FERROVIAS SOCIEDAD ANONIMA y METROVIAS SOCIEDAD ANONIMA, las cuales actuarán en forma unívoca y articulada bajo las directivas que imparta la SECRETARIA DE TRANSPORTE del MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS.

Que el MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS le ha requerido a la SINDICATURA GENERAL DE LA NACION, por ser el órgano de control interno del Poder Ejecutivo Nacional que de manera independiente de la gestión que tiene a su cargo de fiscalización, vigilancia y control de los recursos públicos y acciones del Estado, nomine al INTERVENTOR dentro de su equipo técnico de ingenieros especializados en la temática.

Que la SINDICATURA GENERAL DE LA NACION, ha propuesto se designe al Ingeniero Raúl BARIDO, profesional de control de amplia trayectoria y probada experiencia y formación para asumir la INTERVENCION ADMINISTRATIVA, TECNICA Y OPERATIVA temporaria al Contrato de Concesión para la Explotación de los Servicios Ferroviarios de Pasajeros, correspondiente a los Grupos de Servicios Nros. 1 y 2, Líneas GENERAL MITRE y SARMIENTO.

Que en virtud de la gravedad de los hechos que motivan la presente medida y la necesidad de dar mayor alcance y precisión a la actuación y al diseño de las políticas complementarias durante este interregno, se invita a participar a la totalidad de jurisdicciones locales involucradas en las trazas de las líneas ferroviarias alcanzadas para que, asistan a la INTERVENCION y en su conjunto actúen coadyuvando al mejor aseguramiento de los derechos en juego.

Que la SECRETARIA DE TRANSPORTE del MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS ha tomado la intervención de su competencia.

Que la COMISION NACIONAL DE REGULACION DEL TRANSPORTE, organismo dependiente de la SECRETARIA DE TRANSPORTE del MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS, ha tomado intervención en el ámbito de las competencias que le son propias.

Que la DIRECCION GENERAL DE ASUNTOS JURIDICOS de la SUBSECRETARIA LEGAL del MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS ha tomado la intervención que le compete.

Que la presente resolución se dicta en ejercicio de las facultades conferidas por los incisos e) y f) del artículo 14 de la Ley 26.352 y el artículo 6.4.1 Contrato de Concesión para la Explotación de los Servicios Ferroviarios de Pasajeros, correspondiente a los Grupos de Servicios Nros. 1 y 2, Líneas GENERAL MITRE y SARMIENTO, según el Contrato de Concesión aprobado por el Decreto Nº 730 de fecha 23 de mayo de 1995, modificado por Addenda aprobada por Decreto Nº 104 de fecha 25 enero de 2001.

Por ello, EL MINISTRO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS. RESUELVE:

Artículo 1º — DISPONGASE LA INTERVENCION ADMINISTRATIVA TECNICA - OPERATIVA TEMPORAL, al Contrato de Concesión para la Explotación de los Servicios Ferroviarios de Pasajeros, correspondiente a los Grupos de Servicios Nros. 1 y 2, Líneas GENERAL MITRE y SARMIENTO, según el Contrato de Concesión aprobado por el Decreto Nº 730 de fecha 23 de mayo de 1995, modificado por Addenda aprobada por Decreto Nº 104 de fecha 25 enero de 2001, por el término de QUINCE (15) DIAS y a los fines de asegurar la continuidad y regularidad del servicio público y garantizar la seguridad de los usuarios.

Art. 2º — DESIGNASE como INTERVENTOR ADMINISTRATIVO, TECNICO Y OPERATIVO del Contrato de Concesión para le Explotación de los Servicios Ferroviarios de Pasajeros, correspondiente a los Grupos de Servicios Nros. 1 y 2, Líneas GENERAL MITRE y SARMIENTO, al Ingeniero Raúl Jorge BARIDO, D.N.I 8.386.332, profesional dependiente de la SINDICATURA GENERAL DE LA NACION, con el alcance e incumbencias previstas en la presente.

Art. 3º — La INTERVENCION podrá requerir la asistencia técnica de la COMISION NACIONAL DE REGULACION DEL TRANSPORTE organismo dependiente de la SECRETARIA DE TRANSPORTE del MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS, la ADMINISTRACION DE INFRAESTRUCTURAS FERROVIARIAS SOCIEDAD DEL ESTADO, la OPERADORA FERROVIARA SOCIEDAD DEL ESTADO y las empresas concesionarias FERROVIAS SOCIEDAD ANONIMA y METROVIAS SOCIEDAD ANONIMA, quienes estarán obligados a asistirla y actuarán en forma unívoca y articulada bajo las directivas que imparta la SECRETARIA DE TRANSPORTE del MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS.

Art. 4º — La INTERVENCION cumplirá las funciones de administración de la concesión, en los aspectos técnicos y operativos para garantizar la continuidad, regularidad y seguridad del servicio público de transporte ferroviario de pasajeros. Asimismo, tendrá a su cargo la fiscalización y control de todos los actos de administración que puedan afectar la normal prestación del servicio público objeto de la concesión.

Art. 5º — Facúltase a la INTERVENCION para disponer la realización de las inspecciones, verificaciones y auditorías necesarias para determinar las condiciones de prestación del servicio ante los incumplimientos del Concesionario verificados y sancionados, dotándolo de las más amplias facultades para asegurar el cumplimiento del objeto de la presente.

Art. 6º — Convócase, con carácter de urgente, a los titulares de las jurisdicciones locales alcanzadas por la traza de las líneas SARMIENTO Y MITRE para asistir con el mayor alcance y precisión tanto a la actuación de la INTERVENCION como al diseño de las medidas complementarias a adoptar para determinar las condiciones de prestación del servicio.

Art. 7º — A los fines prescriptos en el artículo anterior notifíquese a los titulares de los poderes ejecutivos de las jurisdicciones correspondientes a la CIUDAD AUTONOMA DE BUENOS AIRES, TRES DE FEBRERO, LA MATANZA, MORON, ITUZAINGO, MERLO, MORENO, GENERAL RODRIGUEZ, LUJAN, MERCEDES, GENERAL LAS HERAS y LOBOS, todas correspondientes a la ex línea SARMIENTO; y a los titulares de los poderes ejecutivos de las localidades de GENERAL SAN MARTIN, VICENTE LOPEZ, SAN ISIDRO, SAN FERNANDO, TIGRE, ESCOBAR, EXALTACION DE LA CRUZ, CAMPANA y ZARATE, todas correspondientes a la ex línea MITRE.

Art. 8º — Notifíquese a TRENES DE BUENOS AIRES SOCIEDAD ANONIMA, FERROVIAS SOCIEDAD ANONIMA, METROVIAS SOCIEDAD ANONIMA, a la COMISION NACIONAL DE REGULACION DEL TRANSPORTE, a la ADMINISTRACION DE INFRAESTRUCTURAS FERROVIARIAS SOCIEDAD DEL ESTADO, a la OPERADORA FERROVIARA SOCIEDAD DEL ESTADO, en los términos del artículo 41 de la Ley de Procedimientos Administrativos.

Art. 9º — Notifíquese la presente a todos aquellos sujetos que tengan vinculación contractual con la Concesionaria, en especial, comuníquese la presente medida a la INSPECCION GENERAL DE JUSTICIA, quienes deberán adoptar los recaudos legales que correspondan en el marco de sus competencias.

Art. 10. — La presente medida entrará en vigencia a partir de su dictado.

Art. 11. — Comuníquese, publíquese, dése a la Dirección Nacional del Registro Oficial, y archívese. — Julio M. De Vido.

SIGUEN LOS PROBLEMAS EN LA LÍNEA SARMIENTO

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

Apenas debuta la intervención estatal en la empresa T.B.A., y siguen los inconvenientes técnicos con las formaciones de trenes de pasajeros en la Línea Sarmiento.

Foto: Rodolfo Risciotti

Hoy a la mañana los pasajeros que arribaban a la estación Once de Septiembre de la formación Nro. 19 que salió de estación Moreno, se quejaban ante los periodistas que se encontraban en la dicha terminal, por los fogonazos (con principio de incendio) sufridos entre el cuarto y quinto coche en cercanías de la estación Liniers.

También, otras de las quejas de los usuarios fueron por las grandes demoras que tienen que soportar para poder tomar el tren, lo que hace que tengan que llegar tarde a sus trabajos. En la estación Once la oficina donde se reparten los justificativos de atrasos, se encontraba abarrotada de gente pudiendo el formulario.

28 de febrero de 2012

EL GREMIO DE LA U.T.A. ANUNCIA PARO POR 24 HORAS EN TODAS LAS LÍNEAS SUBTES POR FALTA DE SEGURIDAD EN LAS ESTACIONES

ACTUALIDAD

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

Para el próximo jueves 01 de Marzo el sindicato de la Unión Tranviaria Automotor (U.T.A.) anunció un paro por 24 horas en todas las Líneas de Subtes, por falta de seguridad en las estaciones.


El motivo de la medida se debe a que ese mismo día el gobierno nacional retirará completamente a la Policía Federal de las líneas de subtes, después de que ese transporte público pasó a manos de la ciudad de Buenos Aires, quien deberá hacerse cargo de dicha custodia.

FERROBAIRES: UN CÚMULO DE INCONVENIENTES CASI A DIARIO. TODAVÍA SIGUE VIVA

ACTUALIDAD

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

Decir que la empresa provincial Ferrobaires tiene inconvenientes casi a diario en los servicios de pasajeros que presta a distintos destinos dentro de la Provincia de Buenos Aires, no es ninguna novedad.

Constantemente, estamos recibiendo noticias de problemas de distinta índole en sus trenes casi todas en su material tractivo y rodante. Esta vez, le tocó a "El Marplatense".

Según versiones que nos llega de la ciudad balnearia, el Tren de Pasajeros Nro. 302 "El Marplatense" que debía salir en el día de ayer, fue suspendido debido a que los coches Budd no se les hizo ningún cambio en el sistema de frenado. La locomotora diésel eléctrica Serie 319 (Ex Renfe) que aseguraba su corrida posee una adaptación para poder remolcarlos. Ayer no quiso arrancar, se trajo otra máquina del mismo modelo pero no tenía la adaptación necesaria para los Budd.

Foto archivo: Nueva estación Mar del Plata

Por lo tanto, la locomotora GM modelo GT 22 CW Nro. 9075 que se encontraba en Base Mar del Plata (era la titular del Tren de Pasajeros Nro. 336 que salió el lunes a las 18:46 en su horario) fue llevada para poder hacer arrancar a la locomotora Serie 319, pero fue imposible, consecuentemente se canceló el servicio del Tren de Pasajeros Nro. 302.

Causas como la descripta, son habituales en la empresa Ferrobaires por informes que constantemente publicamos en nuestro medio. Sabemos de los esfuerzos realizados por el personal de dicho ferrocarril para que las cosas funcionen normalmente, pero lamentablemente la misma sufre de un mal en fase terminal que ya hace rato que el Estado Nacional tendría que haber tomado cartas en el asunto.

La cosa viene muy espesa en los ferrocarriles, y no vemos que desde la Secretaría de Transporte de la Nación se dé un paso al costado, y se incorpore a gente que sepa de trenes y que sea ejecutiva por el bien de este sistema de transporte.

FUE INTERVENIDA LA EMPRESA T.B.A. TÉCNICA, OPERATIVA Y ADMINISTRATIVAMENTE POR EL ESTADO NACIONAL

ACTUALIDAD

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

Mediante Resolución Nro. 199/2012 del Ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios de fecha 28 de Febrero de 2012, se resuelve intervenir la empresa Trenes de Buenos Aires S.A. (Líneas Sarmiento y Mitre) técnica, operativa y administrativamente por el Estado Nacional, hasta que termine el peritaje por el trágico accidente ferroviario ocurrido en la estación Once de Septiembre el día miércoles 22 de Febrero.

Foto gentileza: Clarín

Dicha intervención fue dictada siguiendo instrucciones de la señora Presidenta de la Nación, recayendo la misma en el Ing. Raúl Jorge Bariló.

Asimimo, según el discurso dado por el señor Ministro de Planificación Federal, entre otras cosas dijo: "Formaliza la intervención para que requiera la colaboración y presencia de áreas y organismos ajenos al ministerio a mi cargo, como forma de dotar de objetividad y transparencia al análisis de lo ocurrido y de afianzar el criterio que expresé días atrás de respetar la decisión de la justicia en cada paso que la misma defina dar, quedando, por supuesto, a disposición en forma permanente"  

La intervención será por 15 días y contará con la participación de la Sindicatura General de la Nación (SIGEN).

LA PRESIDENTA DE LA NACIÓN DIJO QUE ENTRE LAS CUENTAS PENDIENTES ESTÁN LOS FERROCARRILES

ACTUALIDAD

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

Hoy en la ciudad de Rosario (Provincia de Santa Fe) la señora Presidenta de la Nación en su largo discurso al cumplirse los 200 años del izamiento de nuestra enseña patria, dijo, entre otras cosas, que dentro de las cuentas pendientes que tiene su gobierno es la de "volver a tener un sistema de ferrocarriles en la Argentina".

Presidenta de la Nación, Dra. Cristina Fernández de Kirchner

Asimismo, con referencia al terrible accidente ferroviario ocurrido el míercoles 22 de Febrero en la estación Once de Septiembre donde perdieron la vida 51 personas y quedaron heridas más de 600, dijo: "Yo quiero decirles a todos ellos y a los 40 millones de argentinos; a los que me quieren y a los que no: voy a tomar las decisiones que sean necesarias una vez que la Justicia decida".

Continuando diciendo: "Le pido a la Justicia que esta pericia para determinar a los responsables directos no puede tardar más de quince días. No estoy poniendo plazos: las víctimas necesitan saber qué es lo que pasó y quiénes son los responsables"

Esperemos que el señor juez que lleva la causa tome nota y se expida cuanto antes, porque todos tenemos derecho a saber LA VERDAD de lo que pasó, y para que no quede el caso perdido en la nubulosa judicial durante años sin saber los resultados. Ya de eso los argentinos estamos muy acostumbrados.

DESCARRILÓ UNA FORMACIÓN DE LA UGOFE LÍNEA SAN MARTÍN EN PILAR

ACTUALIDAD

Redacción CRÓNICA FERROVIARIA

Siguiendo con nuestra línea informativa de descarrilamientos de todos los días, este sábado pasado se registró uno en la estación Pilar de la Línea San Martín a las 04,20 horas, cuando una formación de trenes de pasajeros de la Línea San Martín estaba realizando maniobras.



El hecho ocurrió cuando los bogies de dos vehículos saltaron de las vías dejando interrumpido el tráfico ferroviario en el sector de playa. Debido a que ese mismo día hubo un arrollamiento en la estación San Miguel, lo que hizo que tardara en llegar el personal especializado, el último coche fue encarrilado apróximadamente a las 18,20 horas.

ACCIDENTE DE ONCE – 51 MUERTOS MÁS DE 600 HERIDOS

NOTA DE OPINIÓN

Por: Juan Carlos Cena

Estas cifras provisorias son dolorosas, desde esta columna sólo decirles a todos los que han sufrido una pérdida o ha quedado accidentado que lamentamos profundamente lo sucedido. ¡Que sí hay responsables!

Todos los días, como una constante, ocurren accidentes en el transporte ferroviario Suburbano ocultados celosamente por las empresas concesionarias y la CNRT. Sí, hay decidía, complicidad, improvisación, falta de personal, de mantenimiento en las unidades de inversión. Todo como consecuencia de la falta de políticas de Estado para el Transporte.

A consecuencia de ello, las unidades, o sea los coches de pasajeros, no reciben el adecuado, por no decir ningún, mantenimiento preventivo en los depósitos. Revisación de ejes, rodamientos (llantas y sus perfiles), suspensión, frenos, sistema eléctrico; y en las vías: señales, semáforos, conservación y renovación...y así.

Hay un desprecio y una insensibilidad manifiesta hacia los pasajeros. Los trenes del F.C. Sarmiento están plagados de falencias técnicas y el peligro es latente. Todos los otros recorridos del T.B.A., están llenos de anomalías. T.B.A. es una de las empresas dedicadas al transporte, de la familia Cirigliano.

La crisis en el universo ferroviario es integral. Tanto en los trenes suburbanos, cargas y en los de cartón de pasajeros de larga distancia inaugurados con una gran pompa K. Abarca todo. No hay rincón donde ella, la crisis, no esté presente. Pero hay crisis de finitud, el de este sistema perverso de las concesiones ferroviarias. Todo este sistema concesionarista va camino al colapso. Los accidentes de trenes fueron moneda corriente durante todo el 2005 hasta la fecha.

¿Podemos inferir que el gobierno nacional continúa subsidiando los accidentes ferroviarios?


Desde el año 2005 venimos denunciando desde el Mo.Na.Re.FA que se avecinaba un tiempo ferroviario plagado de accidentes.

Por otro lado, decíamos que la Gerencia de Seguridad en el Transporte, que depende de la Comisión Nacional de Regulación del Transporte, publicó una estadística donde reflejaba que en el área metropolitana durante el 2003, fallecieron un total de 389 personas y 1064 resultaron heridas de gravedad. En los últimos 7 años, cerca de 14.000 muertos.

Cifras reveladas por el propio Secretario de Transporte que manifiesta: ‘La Argentina tiene un record importante de muertes en ferrocarriles: más de 400 por año’. Lo que no dice es porqué ocurren esos accidentes. Las cifras son demostrativas y hay que compararlas cuando los ferrocarriles estaban en manos del Estado. Veríamos como los ferrocarriles del Estado tenían sumo cuidado en las cuestiones de seguridad. Acá en el periodo privatista todas esas normas de seguridad se anularon, como así los sistemas de controles.

Las cifras son palmarias y hay que compararlas cuando los ferrocarriles estaban en manos del Estado. Veríamos como los ferrocarriles del Estado tenían sumo cuidado en las cuestiones de seguridad. Acá en el periodo privatista todas esas normas de seguridad fueron anuladas por los concesionarios, como así los sistemas de controles, con anuencia de la Secretaria de Transporte.

La CNRT es la responsable del control integral de los modos de transporte, en este caso el ferroviario, es el órgano de control del Estado

La inoperancia de la CNRT (Comisión Nacional de Regulación del Transporte) es patética. Pero es para preguntarse si ¿es inoperancia o complicidad manifiesta? ¿Cómo es posible que se les hayan renovado, a estas empresas concesionarias, los subsidios?

¿Cómo es posible que sigan ocurriendo accidentes por cuestiones de mantenimiento preventivo en todo el material rodante, vías y señalamiento?

En casi todas las líneas de trenes los sistemas de suspensión están vencidos, el bamboleo de los coches obedece al mal estado de las vías que no se les hacen la renovación o el cambio de durmientes y afirmación de balasto (piedras) en forma permanente, lo mismo que el sistema lateral de la suspensión.

En el sistema eléctrico de trenes suburbanos que toma la alta tensión, (electricidad) del llamado tercer riel, no tiene la protección suficiente, las maderas que cubren ese tercer riel están podridas, no han recibido el baño de creosotado o aceite para su conservación, algunas rehuídas, otras ausentes...

El Poder Ejecutivo Nacional ¿no sabe de las falencias graves de esas concesionarias en las prestaciones y en las violaciones de los contratos?

El exDefensor del Pueblo de la Nación, Eduardo Mondino era claro: ‘Hace bastante tiempo que el Estado está en condiciones de rescindir las concesiones de la empresa Metropolitano, pues estamos ante una concesión cuya ejecución está llena de incumplimientos desde hace ya varios años’.

El accidente ocurrido en la Estación Once es producto del colapso de los ferrocarriles concesionados. La falla de los frenos es cosa corriente en ese ramal. Más de una vez los conductores conducen un tren con fallas en los frenos por las deficiencias en el compresor. Dan la alarma y le dicen desde Control que continúe que el mecánico está en la estación Tal. Pues no está y así con la otra.

La cuestión de todos los accidentes debemos enmarcarla en la ausencia de políticas de Estado para el transporte. No hay políticas de Estado de este gobierno diseñadas para el control de transporte en general, pero en este caso el ferroviario. Nunca se diseñó una política nacional de transporte, ni este gobierno ni los anteriores. Sólo se han favorecido al autotransporte automotor sin políticas y al transporte de pasajeros ferroviarios como un negocio a través de los subsidios. Las fallas técnicas son a consecuencia por esa falta de políticas de transporte. No hay controles preventivos, ni fiscalización sobre las obras comprometidas. No hay mejoras. Se viajaba como ganado, ahora es peor. Es suicida embarcarse. Los que viajan son pasajeros con necesidades serias de trabajo, seres llenos de valentías en busca del jornal.

La empresa TBA y el gobierno, en este caso, deslizan un comentario perverso de que el conductor se durmió. Deslizamiento siniestro para eludir responsabilidades.

Los sindicatos guardaron un silencio cómplice. Hoy se rasgan las vestiduras.

Los usuarios del ferrocarril deben escuchar y actuar reclamando junto a los trabajadores ferroviarios que sí lo hacen.

Las vidas que transportan los trabajadores ferroviarios, a diario, son una responsabilidad, pero la responsabilidad principal es de la empresa que usufructúa la concesión, donde el Estado les da un subsidio para que efectúen una prestación de acuerdo al contrato que debe ser correcta.

Subsidio que ronda aproximadamente en 4,5 millones diarios de pesos. La misma cifra que decían cuando demonizaban al sistema ferroviario por deficitario, con la diferencia que corrían todos los trenes de pasajeros por el territorio nacional, funcionaban los 37 talleres, 40 policlínicos, trabajaban 85.000 trabajadores, hoy existen 1.200 pueblos fantasmas y los accidentes tuvieron el nivel más bajo de su historia.

Ferroviarios y usuarios deben actuar juntos, para contrarrestar la perversidad de la especulación que realiza el concesionario para que su política de lucro sea floreciente.

Podemos cuantificar que por la ausencia del ferrocarril hemos pasado de la Accidentologia a la Siniestralidad por la cantidad de accidentes y muertes en las rutas y en las mismas redes ferroviarias. (Ver anexo)

Como primera medida este gobierno le debe quitar la concesión al TBA. Es la concesionaria junto ALL de carga tiene la carga más grande de accidentes.

Debe además de revisar todos los contratos de concesión, para que luego vuelvan al Estado. El gobierno debe rescatar a los ferrocarriles con los inventarios en mano para comprobar verificando que nos dejaron.

Los ferrocarriles deben volver a manos del Estado Nacional. Se debe terminar con las políticas concesionaristas. Los ferrocarriles en el mundo son estatales. Acá triunfaron las políticas tacherianas, políticas que fracasaron en su propio territorio. Los ferrocarriles ingleses regresaron al Estado.

Es deber, de todo Estado, reconstruir los ferrocarriles. Reconstruirlos, es reconstruir a la nación. No hay reconstrucción nacional posible sin la fuerte presencia del ferrocarril, para que integre de nuevo el país, que beneficie a las economías regionales, que restablezca la conexión perdida entre pueblos y regiones, y para que en todos los pueblos abandonados retorne la vida.

No es cierto que no hay otro plan para los ferrocarriles y el transporte, quienes dicen eso son los que nada saben, intelectuales, economistas y los gatopardos que algo saben y se callan, esperando ser convocados a la danza de los acomodos, y aquellos que desguazaron las empresas del estado. Nadie habla del tema ferroviario y del transporte, porque hay que decirlo, no saben, no conocen y no pueden hacer un curso acelerado. El colonialismo fabrica colonizados.

Porque para hacer posible, la recuperación de los ferrocarriles para la nación, lo nacional debe unirse a lo popular y lo democrático. Y lo popular y democrático no puede realizarse sin la independencia nacional.

INDUDABLE CULPABILIDAD DE LA EMPRESA T.B.A. UN ELEMENTO CRUCIAL EN EL LAMENTABLE ACCIDENTE DE ESTACIÓN ONCE

CARTAS DE LECTORES

Señor Director de Crónica Ferroviaria:

Leyendo los relatos periodísticos y los comentarios que se filtran de pericias, acusaciones y envidencias, veo que no está considerando un factor fundamental que fue el causante de tantas muertes en el lamentable accidente del 22 de febrero en Once: EL PARAGOLPES HIDRÁULICO DE LA ESTACIÓN ESTABA ANULADO, DESCARGADO Y RETRAÍDO.

Sin la amortiguación hidráulica, llevarse ese paragolpes por delante es lo mismo que chocar contra una roca.

Los peritos pueden simplemente verificar el resto de los paragolpes "ex hidráulicos" de ese tipo que tiene la estación en las restantes vías, y podrán ver que se encuentran en las mismas condiciones de inoperatividad.

No deben funcionar ni las bombas de agua (quizas ni siquiera existan), ni nadie nunca les habrá propinado el mínimo mantenimiento.

El paragolpes hidráulico tiene 2 vástagos que deben salir aproximadamente 1,5 m.... la viga frontal del paragolpes está montada sobre unas rueditas que van encarriladas en los mismos rieles, si el sistema amortiguador hidráulico hubiera estado funcionando como debería, con la viga paragolpes separada y los vástagos salidos y contrarrestados con la presión adecuada de agua, el impacto a 20 Km/h se habría morigerado y tal vez la deformación entre el 1ro. y segundo coche hubiese sido mínima o nula, pero el frente del coche se topó con un punto totalmente rígido, sin amortiguación ninguna, y la inercia del tren se descargó en el punto más débil, quizá donde alguna reparación anterior se habría realizado con calibres de chapa menores a los especificados. O donde hubiese problemas de oxidación avanzada tapados burdamente con kilos de masilla y pintura...

Entonces, por más que estén tratando de instalar la culpabilidad del conductor y teorizando si los frenos andaban o no, he aqui un elemento contundente, que llevó el accidente a las tristes proporciones que enlutan a todos los argentinos.

En la desidia de anular un elemento de seguridad tan vital, no recae la culpa en el conductor, ni el guarda, ni nadie más.

Una vez más la negligencia, el abandono y la desidia de TBA. ¡FUERA TBA!. Atentamente,
Ernesto Falzone
Ingeniero Mecánico
ernestofalzone@gmail.com

SISTEMA DE TERROR DIARIO

CARTAS DE LECTORES

Señor Director de Crónica Ferroviaria:

Podríamos pasar días y días buscando explicaciones sobre qué fue lo que pasó en Once el pasado miércoles, pero la única certeza que tengo es que no fue un accidente, porque no fue un "suceso imprevisto que altera la marcha normal o prevista de las cosas", sino una consecuencia, una tragedia anunciada.

Si buscamos aclarar lo que pasó, tenemos que hacer memoria para explicarnos quién ideó este sistema de terror diario, y es allí cuando nos encontramos con un personaje nefasto llamado Carlos Saúl Menem que fue el que abrió el paso a los negociados, que regaló lo que era de todos a unos pocos. Pero allí no termina todo, porque, a pesar de haber sucedido ya varios gobiernos, el estado del "servicio" que ofrece el tren sigue siendo deplorable.

Vergüenza debería darle a Schiavi (Secretario de Transporte) por haber dicho “Si pasaba ayer (por el martes, que había sido feriado), no era tan grave”, yo cambiaría esa frase y diría "Si Schiavi hubiera laburado, no hubiera sido tan grave." Vergüenza debería darle a la Nilda Garré (Ministra de Seguridad) haber dicho: "Lucas viajaba en un lugar prohibido ", yo cambiaría esta frase también y le díría, señora ministra: "Usted también está ubicada en un lugar indebido, yo que usted me bajo de ese tren". Vergüenza debería darle a Roque Cirigliano calificar al servicio como aceptable y considerar que la tragedia se produjo por "una falla humana". Vergüenza, vergüenza, vergüenza.

Sin ir mas lejos los vecinos de Florencio Varela venimos denunciando a UGOFE (Línea Roca) por el estado de los trenes y la seguridad, tanto dentro del mismo como fuera. En la estación Santa Sofía pareciera que está todo preparado para colocar las barreras, y aún asi, seguimos sin ellas. El año pasado en el paso a nivel que está camino a Gutierrez tuvimos que sufrir un accidente en el que, por la nula existencia de luminarias y barreras, banderilleros u otros mecanismos que dan aviso del arribo del tren antes de cruzar las vías, una formación conducida por la locomotora Nro. A-921 chocó a un Renault 12, afortunadamente sin víctimas fatales, pero sí con heridos.

Pero no podemos quedarnos de brazos cruzados, necesitamos terminar con las concesiones de inmediato, reconstruir el sistema ferroviario para conectar las provincias a través de una amplia red. Necesitamos un Tren para Todos, un medio de transporte que nos permita viajar como pasajeros y no como ganado, que tenga las condiciones de seguridad necesarias para que no pongamos en riesgo nuestras vidas de camino a trabajar, a estudiar, realizar trámites o simplemente a pasear. Saludos
Damián Ezequiel Mereles
Proyecto Sur Florencio Varela
damyracing@hotmail.com

TOTAL, AHÍ VIAJAN LOS POBRES

CARTAS DE LECTORES

Señor Director de Crónica Ferroviaria:

¿Alguién puede creer que a los que manejan el poder les interesan los pobres en nuestro país, más allá que para explotarlos?. ¿Quién puede ser tan cándido como para creer semejante cosa?. Los empresarios, desde la irrupción de la burguesía como clase dominante, sólo han demostrado su calaña inhumana, cínica y oportunista, cediendo en sus pretensiones sólo cuando recrudece la resistencia de los trabajadores, para agazaparse esperando a volver a sus andadas.

Los gobiernos, sólo han demostrado estar al servicio de estos señores. Este gobierno, que todavía muchos se atreven a calificar como "nacional y popular", DESPUÉS DE NUEVE AÑOS, deja en claro en cada acto cuánto le importan los pobres, más allá de mantenerlos vivos para que puedan ser explotados día tras día. Bueno, lo de mantenerlos vivos es discutible, porque cuando la cuestión es dirimir entre los intereses de los dueños del poder, la salud y la vida de las mayorías populares, QUEDA CLARO PARA DÓNDE PATEA LA TROPA GOBERNANTE.

Se puede ver en la política hacia los pueblos originarios y campesinos pobres, los que son echados a patadas o a tiros de sus tierras ancestrales; se puede ver en la política permisiva hacia los sojeros, que fumigan sus campos y envenan los pueblos aledaños; se puede ver en la política minera, hoy en el centro de la discusión en este país, donde para asegurar el saqueo de las corporaciones multinacionales no importan la salud ni el medioambiente de los seres humanos. SE VE EN TODAS SUS POLÍTICAS, HASTA EN LAS DE PURO ASISTENCIALISMO, QUE SÓLO MANTIENEN A LOS POBRES EN LA POBREZA Y LOS CONSERVA COMO CLIENTES CAUTIVOS DE SUS PROPIOS VERDUGOS.

Se ve, y se vio hoy trágicamente, en la política de transporte, y sobre todo, en la de los ferrocarriles: ¿alguién puede decir que después de 9 años de este gobierno no es responsable de la tragedia de la Estación Once?. ¿Alguien -lamentablemente- puede sorprenderse de ella?. ¿Cuántos accidentes han pasado, patrones y gobierno hacen como si nada hubiese ocurrido?. Los pobres viajan en tren. Ya desde el menemato, con el famoso "ramal que para, ramal que cierra", el abandono inhumano quedó explícito. Y NADA HA CAMBIADO DESDE ENTONCES. El pobrerío viaja como ganado, y los trenes y las vías muestran su estado lamentable.

Algunos dicen "no hay política de Estado": mentira. Sí la hay. ES UNA POLÍTICA CRIMINAL. Se desdeña la seguridad de los pasajeros, de los seres humanos. Este gobierno pagó 900 millones de dólares a la empresa Marsans para "recuperar" Aerolíneas, cuando en realidad debió expropiarsela sin pagar un centavo. Sin embargo, no puso un peso para mejorar el sistema ferroviario, más allá de los subsidios que fueron a parar a los bolsillos de los concecionarios, sin ningún control estatal. Total, en el tren viajan los más humildes... ¿no?.

Muchos de los que viajaban en el tren siniestrado en Once seguramente habrán votado por este gobierno en las últimas elecciones. ASÍ LES PAGÓ LA PRESIDENTA.

Algunos podrán ofenderse, pero no me extraña: son los mismos que hasta serán capaces de tildar de “gorilas” a los fallecidos en el accidente, por dejar mal parado al gobierno. Seiscientos heridos, por lo menos 50 muertos, son la cruel prueba de en qué lugar de la consideración están los más humildes para los poderosos, y los gobiernos que los representan.

Habrá que entender entonces, de una vez por todas, que sólo los humildes explotados podrán crear un sistema que cuide sus vidas y sus intereses.

No debería ser tan difícil. Somos la absoluta mayoría. Saludos
Gustavo Robles
gustavorobles@pctargentina.org

SIGUEN LAS IRREGULARIDADES

CARTAS DE LECTORES

Señor Director de Crónica Ferroviaria:

El último negocio que le entregó Juan Pablo Schiavi a TBA fue la concesión del Gran Capitán, el tren que une Federico Lacroze –ahora arranca desde Pilar– y Posadas y que durante ocho años fue administrado por Trenes Especiales Argentinos (TEA).

Lo hizo de manera unilateral, notificando a la empresa de la determinación después de hacerla pública en los medios, con el argumento de que TEA no contaba con la autorización desde hacía seis años y que el servicio ponía en riesgo “la seguridad de los pasajeros”.

El menemismo transfirió en 1994 a las provincias la facultad de administrar los ferrocarriles. Corrientes asumió esa atribución y llamó a una licitación para explotar el Gran Capitán. TEA la ganó en 2003. La concesión vencía en 2025, pero fue interrumpida abruptamente el 16 de diciembre del año pasado.

Fue después de un incidente que se difundió en todos los medios. Una formación del Gran Capitán estuvo varada durante horas en una pequeña localidad de Corrientes con los pasajeros a la deriva el 13 de noviembre.

Según se dijo en esa oportunidad fue por “deficiencias” del material rodante. Schiavi anunció que le sacaba el permiso a TEA y se lo daba a TBA. Eso se consumó el 16 de diciembre, pero la empresa fue informada recién el 21 de ese mes.

Hay una denuncia policial radicada el mismo 13 de noviembre, por el jefe de máquinas de TEA, Sergio Romano, que acusa a dos maquinistas de La Fraternidad de haber secuestrado el tren y de haberlo desviado de su curso. “Se bajaron llevándose la palanca de freno y la de inversión de marcha. Se subieron a un vehículo cuatro por cuatro y se fueron”, contó Romano según figura en el acta de la policía de Corrientes. Saludos
Daniel Santo
ososantos2003@yahoo.com.ar

CASI TAN ZONZOS COMO EL MARQUÉS PUNTANO

CARTAS DE LECTORES

Señor Director de Crónica Ferroviaria:

En esta moda de METROBUSES (BRT. Bus Rapid Transit), que parece haberse contagiado a lo largo de la América del Sur y Central, parece que México no se salva de las mismas asesorías, esas que supieron iniciar su asolamiento allá por el fin de los 70 y de la mano de "la Banca Estatal Global".

El Marqués Puntano no dudó en levantar 14 Km de vías federales aislando su ciudad Capital y su Provincia de Este a Oeste (y perjudicando a todo el corredor Buenos Aires - Mendoza), reemplazando la abandonada traza del ferrocarril por una avenida rápida. Casi una autovía. Ni siquiera se le ocurrió usar los laterales y preservar el ferrocarril La Gran Capital, con sus burócratas y políticos nada hizo para impedirlo de manera concreta. Cualquiera hace lo que le viene en gana y ahí queda.

En esta caso, http://www.nortedigital.mx/article.php?id=3560, la Ciudad Juárez proyecta construir un BRT (Le llaman "confinado"), en el centro de una vía rápida automotirz que atraviesa un flanco denso de su ciudad. Por el centro de la traza pasa un tren de carga ocupando un interesante ancho.

A nadie se le ocurrió que un tranvía ligero totalmente compatible con el paso de los trenes de carga sería mucho más beneficioso que colocar un colectivo largo, articulado y diesel entre medio de los carriles de la autopista.

Así, el día que por esa línea quieran pasar más trenes de carga o trenes de larga distancia o trenes regionales de pasajeros, serán inviables pues sólo podrán circular de noche, cuando el señor diésel se haya ido a dormir.

Seguro que hablan hace décadas "del cinturón de hierro" respecto a lo molesto del ferrocarril en la urbanidad. El desafío es hacer que esa estrella de vías que UNE A JUÁREZ con el resto del país, pudiera convertirse en un transporte masivo ferroviario (Trentranvía), y regional, además de seguir ahorrando divisas y contaminación con los trenes de carga.

De algo podemos estar seguros los de la América del Sur y Central, nuestros asesores en transporte tienen la misma escuela. Los de Santiago los saludan Juarences!!!, lo mismo que los de cualquier ciudad grande de mi Argentina. También en esta vamos en la misma miseria. Saludos.
Jorge de Mendonça
jorgedemendonca@gmail.com

NUEVO BLOG INFORMATIVO

CARTAS DE LECTORES

Señor Director de Crónica Ferroviaria:

Me complace presentarle el sitio-noticiero que estoy de a poco construyendo, con notoria influencia de la escuela Crónica Ferroviaria. Por supuesto, y como mi intención es difundir las noticias del ámbito ferroviario en la región, espero le sea útil a su información personal y para el querido magazine electrónico que dirige.

Para dar cierre, y entendiendo que tal vez no sea oportuno dado el complicado y movilizador momento que pasamos tras la tragedia -que no fue accidente- ocurrida en Once, le dejo un enlace a la última nota redactada. http://sfeneltren.blogspot.com/2012/02/presentan-el-master-plan-de-la-estacion.html

http://sfeneltren.blogspot.com/

Saludos
Ismael Mahfoud
trenazul@hotmail.com


N. de la R.: Les deseamos un sin fin de éxitos, y nos ponemos a vuestra disposición para lo que deseen. Saludos

EL CONDUCTOR DECLARÓ QUE FRENÓ TRES VECES PERO EL MECANISMO NO FUNCIONÓ

ACTUALIDAD

Dijo que solía haber desperfectos. Tras declarar, el juez decidió liberarlo.

Marcos Antonio Córdoba, el maquinista que conducía el tren que chocó el miércoles en la estación Once aseguró que intentó frenar dos veces, luego aplicó el freno de emergencia y los mecanismos no funcionaron. Eso dijo, según fuentes judiciales, ayer por la tarde cuando fue indagado en los tribunales de Comodoro Py por el juez federal Claudio Bonadio.

Momentos que el conductor del tren de pasajeros, señor Marcos Antonio Córdoba, es sacado de la cabina  por el personal de bomberos.

Córdoba está casado, vive en Moreno, no tiene hijos y su mujer está embaraza. Tiene su cara lastimada producto de que, por el impacto, se golpeó con el vidrio de la cabina de conducción. También tiene golpes fuertes en sus piernas, pero no fracturas.

Bonadio, que recién ayer, cuando le leyó cómo era el hecho por el que iba a ser indagado, imputó a Córdoba por el delito de “estrago culposo” (cuando no hubo intención de producir daño). Dispuso su excarcelación cuando caía la noche sobre Buenos Aires y la Policía Federal confirmaba que el cuerpo hallado entre los restos del cuarto vagón del tren era el de Lucas Menghini Rey y había incidentes en la estación Once (ver página 3). El fiscal del caso, Federico Delgado se opuso a la excarcelación de Córdoba porque “aún no podemos precisar los alcances de los hechos, su gravedad y menos aún el grado de responsabilidad de Marcos Antonio Córdoba”.

El delito por el que fue imputado ayer el maquinista está contemplado en el artículo 196 del Código Penal que señala: “Será reprimido con prisión de seis meses a tres años el que por imprudencia o negligencia o por impericia en su arte o profesión o por inobservancia de los reglamentos u ordenanzas, causare un descarrilamiento, naufragio u otro accidente previsto en este capítulo. Si del hecho resultare lesionada o muerta alguna persona, se impondrá prisión de uno a cinco años”. La segunda parte de ese artículo es la que le corresponde a Córdoba y a todos aquellos que puedan ser imputados en la causa.

Córdoba, además de señalar que el mecanismo de frenado no funcionó como debía, agregó que era “habitual” que existieran fallas en los materiales de los trenes. Hizo, según fuentes de la investigación, referencias a desperfectos que tuvieron los motores y los sistemas hidráulicos de los trenes que había manejado.

El maquinista también aseguró que el día de la tragedia el mecanismo de freno había fallado parcialmente en la estación de Caballito, la anterior a Once. Y que debido a eso se había pasado unos metros del andén. Esa versión, según los investigadores, debe ser contrastada con lo que muestran las imágenes de los videos de seguridad del tren donde no se aprecia que el tren se hubiera pasado del andén.

Una de las versiones que hicieron circular extraoficialmente desde el Gobierno Nacional para sostener la tesis de que el accidente se produjo por un error humano, era que el maquinista podría haber estado hablando por teléfono o enviando mensajes de texto desde su celular. Ayer Bonadio lo interrogó acerca de ese posible hecho y el maquinista lo negó.

De todos modos, en Tribunales aseguran que a partir del informe de la empresa de telefonía celular contratada por Córdoba se podrá refutar o no lo asegurado por el maquinista. Si llamó por teléfono o envió mensajes a la hora del choque eso quedó registrado.

Anteayer declaró como testigo frente a Bonadio Miguel Ángel Gerónimo, el guarda del tren que chocó en Once. Iba en el último vagón. Su misión era abrir y cerrar las puertas de la formación. Había subido al tren en Castelar y llegó hasta Once sin ningún problema.

Según Gerónimo el tren no había tenido inconvenientes en las paradas previas a Once. Cuando el tren chocó contra la estación, Gerónimo corrió hasta el lugar donde estaba Córdoba. Le dio la mano y el maquinista, todavía atrapado en el tren, se puso a llorar.

En el video que fue filmado por la cámara que el tren llevaba justo arriba de la cabina del conductor no aparecen las imágenes del momento del tremendo impacto. Es que, explicaron en fuentes judiciales, la cámara que filma envía la información obtenida a la computadora que la registra cada siete segundos. El choque fue justo en uno de los intervalos en los que no envió la información y luego, el dispositivo se destrozó.

Los peritos designados por Bonadio trabajarán en el tren en la posición en la que se halla ahora durante los próximos días pero luego deberá ser levantado porque necesitan observar desde abajo cómo quedó la formación. Los peritos también estudian toda la documentación aportada por la empresa Trenes de Buenos Aires sobre el estado de conservación del tren. Entre esos papeles está, por ejemplo el manual de operaciones que regía el funcionamiento de la formación.Clarín

EL ÚLTIMO NEGOCIO QUE EL GOBIERNO LE CONCEDIÓ A TBA: "EL GRAN CAPITÁN"

ACTUALIDAD

El contrato del operador de la línea que va desde Pilar hasta Posadas fue rescindido en diciembre por Schiavi, quien se lo dio a los Cirigliano.

El último negocio que le entregó Juan Pablo Schiavi a TBA fue la concesión del Gran Capitán, el tren que une Federico Lacroze –ahora arranca desde Pilar– y Posadas y que durante ocho años fue administrado por Trenes Especiales Argentinos (TEA). Lo hizo de manera unilateral, notificando a la empresa de la determinación después de hacerla pública en los medios, con el argumento de que TEA no contaba con la autorización desde hacía seis años y que el servicio ponía en riesgo “la seguridad de los pasajeros”.


El menemismo transfirió en 1994 a las provincias la facultad de administrar los ferrocarriles. Corrientes asumió esa atribución y llamó a una licitación para explotar el Gran Capitán. TEA la ganó en 2003. La concesión vencía en 2025, pero fue interrumpida abruptamente el 16 de diciembre del año pasado.

Fue después de un incidente que se difundió en todos los medios. Una formación del Gran Capitán estuvo varada durante horas en una pequeña localidad de Corrientes con los pasajeros a la deriva el 13 de noviembre. Según se dijo en esa oportunidad fue por “deficiencias” del material rodante. Schiavi anunció que le sacaba el permiso a TEA y se lo daba a TBA. Eso se consumó el 16 de diciembre, pero la empresa fue informada recién el 21 de ese mes, según la documentación a la que accedió PERFIL.

Hay una denuncia policial radicada el mismo 13 de noviembre, por el jefe de máquinas de TEA, Sergio Romano, que acusa a dos maquinistas de La Fraternidad de haber secuestrado el tren y de haberlo desviado de su curso. “Se bajaron llevándose la palanca de freno y la de inversión de marcha. Se subieron a un vehículo cuatro por cuatro y se fueron”, contó Romano según figura en el acta de la policía de Corrientes.

“La Fraternidad fue la punta de lanza, en toda esta estructura armada con la Secretaría de Transporte para darle la concesión del servicio a TBA”, explicó a PERFIL el gerente de relaciones institucionales de TEA, Fernando Gómez. “Durante ocho años nunca tuvimos subsidios. El mantenimiento lo tenía que hacer la empresa brasileña ALL, que era la que lo recibía, pero nunca lo hizo. Empezamos andando a 70 kilómetros por hora, y al final viajábamos a 40 kilómetros por hora para no descarrilar”, precisó Gómez. Añadió que el pasaje estaba a 140 pesos y, desde que se hizo cargo TBA, lo aumentaron a 270 pesos. “Hacen menos viajes, no paran en todas las estaciones. El negocio es que cada vez haya menos pasajeros, porque el beneficio lo obtienen con las obras que les da el Gobierno”, opinó Gómez.

De acuerdo a lo expresado por el vocero de TEA, la asociación entre TBA, la secretaría, la empresa brasileña y La Fraternidad comenzó con la explotación del tren a Uruguay. “No se sabía qué función cumplía, pero en realidad lo que estaban haciendo era meter a TBA en la mesopotamia para luego quedarse con el Gran Capitán”, dijo. La Fraternidad, en una carta documento que respondió a TEA, consideró injurioso y calumnioso que se acuse al gremio de haber “secuestrado una formación”. Y negó que ninguno de los gremialistas llevara adelante esa acción.

Respecto de la autorización que tenía el Gran Capitán, la empresa Trenes Argentinos informó que “las resoluciones 367/03, 115/04 y 265/05” de la Secretaría de Transporte autorizaron la prestación del servicio. Después de eso, hubo una denuncia judicial diciendo que la empresa no tenía permiso, pero la resolución fue apelada y la cuestión de fondo estuvo sin resolver hasta que Schiavi decidió quitarle la concesión a TEA

La conmoción en la mesopotamia fue tal que hasta el obispo Joaquín Piña, que saltó a la fama por la campaña antireelección, pidió a las autoridades en un comunicado “que ante la presión sindical y de las multinacionales, seamos solidarios con ‘el tren de los pobres’ que corre con desventajas y sin subsidios ante los poderosos”.

El martes 13 de diciembre del año pasado el Concejo Deliberante de Basavilbaso, en Entre Ríos, pidió por la continuidad del Gran Capitán, con el impulso del bloque del Frente para la Victoria. “El tren es sumamente necesario sobre todo en esta época del año”, dijo Graciela Mantegaz, concejal del FPV.

En diciembre del año pasado también hubo dos proyectos, uno de declaración y otro de resolución, en el Congreso de la Nación, pidiendo por la continuidad del servicio de TEA y manifestando preocupación por el secuestro “de un convoy” del Gran Capitán. Mientras la empresa espera que la Justicia correntina se expida, el servicio está en manos de TBA, el mismo concesionario del Sarmiento. Perfil

REACTUALIZAN LAS CRÍTICAS POR EL SERVICIO DE TREN

ACTUALIDAD

La empresa se hizo cargo el año pasado del ramal que antes cubría el “Gran Capitán” y que une Buenos Aires con Posadas, pasando por varias localidades de la costa del Uruguay. Entre otras cuestiones, usuarios alertan que TBA redujo la frecuencia de los viajes, aumentó el costo del boleto y omite varias estaciones en territorio provincial.

Servicio del “Gran Capitán” unía Lacroze con Posadas. Desde fines de 2011 el ramal fue adjudicado a TBA.

Tras el accidente ferroviario en la estación porteña del barrio de Once, que dejó 51 muertos y más de 700 heridos, la Comisión “Defendamos Nuestro Tren” consideró que se trató de una negligencia por parte de la empresa TBA, que recientemente se hizo cargo del ramal que une Buenos Aires con Posadas, y que pasa por varias estaciones del interior de Corrientes. Los defensores del “Gran Capitán” lanzaron duras acusaciones contra la nueva concesionaria del servicio, a la cual adjudicaron una suba en el valor del pasaje, la reducción de vagones y la omisión de varias estaciones en Corrientes, las cuales formaban parte del recorrido hasta el año pasado.

“Repudiamos enérgicamente la negligencia empresarial de Trenes de Buenos Aires (TBA), que actúa con total impunidad y se ha convertido en un monopolio”, dijo a El Litoral el presidente de la Comisión Defendamos Nuestro Tren, Abelardo Rojas Maffei. El usuario de “El Gran Capitán”, servicio ferroviario que recorre la Mesopotamia todas las semanas, cargó contra la empresa responsable de la línea Sarmiento y desde hace algunos meses a cargo del ramal Buenos Aires-Posadas, y dio detalles de los cambios que introdujo desde que se hizo cargo de este servicio, en noviembre del año pasado.

Rojas Maffei comentó en este sentido que la empresa TBA accedió a la explotación del ramal que antes tenía a su cargo “El Gran Capitán”, desplazando a la firma Trenes Especiales Argentinos (TEA). “En ocho años, TEA transportó a más de un millón de pasajeros y no tuvo que lamentar ningún accidente luctuoso”, comentó el referente ferroviario, quien señaló que “con esta concesión, la Secretaría de Transporte ha alimentado la inseguridad, el mal servicio y el mal trato a los usuarios”.

Si bien admitió que el servicio de “El Gran Capitán” no era de lo mejor, Rojas Maffei comentó que con la adjudicación a TEA las cosas empeoraron. Entre otros detalles respecto a esto, explicó que TEA ponía a disposición de los pasajeros un tren con más de 1.000 lugares a un costo de $148 desde Buenos Aires hasta Posadas. “TEA puso un coche-motor sin aire acondicionado, sin ventanillas, agua ni asientos reclinables, con capacidad sólo para 200 pasajeros”, comentó.

A lo que sumó que también se redujo la frecuencia, ya que de dos viajes semanales ida y vuelta, ahora se hace sólo uno, y también subió el precio del pasaje a $279. “Al parecer no les alcanzó con los más de $200 millones que Transporte de la Nación les dio como incentivo inicial en forma de subsidio”, comentó el referente.

Sin embargo, la preocupación más grave para los referentes de Defendamos Nuestro Tren pasa por la reducción de estaciones en Corrientes. Es que a partir de la toma del ramal por parte de TBA, el convoy sólo tiene cuatro paradas en la provincia: Monte Caseros, Paso de los Libres, Santo Tomé y Gobernador Virasoro. De esta manera, quedaron sin servicio localidades como Mocoretá, Bonpland, La Cruz, Alvear y Torrent.

“Invitamos a cada una de estas localidades a que se unan al reclamo para que regrese el ‘Gran Capitán’ y así no queden aisladas del sistema ferroviario que impone la nueva concesionaria”, dijo Rojas, quien asimismo pidió al Gobierno provincial que retrotraiga el decreto que quitó el servicio a la empresa TEA, ya que “perjudica a muchos correntinos, especialmente a los de menores recursos”, concluyó.El Litoral

LA DEFENSORÍA DEL PUEBLO DE LA NACIÓN PIDE LA RESCISIÓN DEL CONTRATO CON T.B.A.

ACTUALIDAD

Según el organismo, la gravedad de lo sucedido el pasado miércoles, determina “la falta de aptitud, pericia y responsabilidad por parte de la empresa” para continuar operando las líneas Sarmiento y Mitre.

La Defensoría del Pueblo de la Nación pidió la rescisión del contrato con TBA.

A través de una resolución firmada por Anselmo Sella, titular del organismo, solicitó que –debido a la gravedad de lo sucedido el pasado miércoles en la estación porteña de Once- “la falta de aptitud, pericia y responsabilidad por parte de la empresa” la inhibe de continuar actuando en la operación de las líneas de ferrocarriles Sarmiento y Mitre.


Según el organismo, “la falta de mantenimiento de los bienes afectados al servicio ferroviario concesionado a la empresa TBA S.A” y los sucesos del pasado día 22 de febrero del corriente año en la Estación Terminal Once, determinan “por su gravedad, la falta de aptitud, pericia y responsabilidad por parte de la empresa TRENES DE BUENOS AIRES S.A., para continuar como concesionaria del servicio ferroviario de las Líneas Mitre y Sarmiento”.

Y afirman que “los usuarios del servicio, atento a las condiciones en que son transportados como el estado en el que se encuentran las estaciones, con imposibilidad de acceso para personas discapacitadas, ven cotidianamente afectados los derechos que claramente establece el art. 42 de la CONSTITUCIÓN NACIONAL”, reza la resolución firmada por Anselmo Sella.Clarín

OTRO TREN CON PROBLEMAS EN ONCE: EL MAQUINISTA SUFRIÓ QUEMADURAS LEVES

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Llegó a la terminal con "chispazos" y defectos en el sistema de frenos; en Olavarría, se incendió una locomotora y hubo cientos de pasajeros varados cinco días del trágico accidente que causó 51 muertos, la estación de Once volvió a ser protagonista de otro incidente, cuando esta mañana una formación de la línea Sarmiento llegó con "chispazos" y defectos en el sistema de frenos, provocándole quemaduras leves al maquinista.

Según trascendió, el principio de incendio se registró del mismo lado donde todavía se encuentra el tren que estuvo involucrado en el accidente de la semana pasada.

Minutos después de detectado el problema, el operario herido fue atendido por el SAME y derivado al Hospital Ramos Mejía.

El siniestro

El incidente ocurrió poco antes de las 7.30 cuando un operario realizaba tareas de mantenimiento en una formación del Sarmiento que había ingresado al andén 4 de la terminal de Once.

Se produjo "el reventón de un fusible" y eso dio lugar a un "fogonazo y principio de incendio" que le provocó quemaduras de segundo grado en el antebrazo derecho.

Las llamas fueron inmediatamente controladas con un matafuegos y el operario atendido por personal del SAME.

La formación ,en tanto, quedó varada en el andén, aunque el servicio del Sarmiento no se vio afectado ya que se encontraban otros operativos en el resto de los andenes.La Nación

UN TREN ESTUVO CINCO HORAS VARADO EN OLAVARRÍA TRAS INCENDIARSE SU MÁQUINA

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Los pasajeros reclamaban explicaciones y advertían que si no se soluciona el desperfecto les “puede pasar lo mismo que en Once”, donde el miércoles hubo 51 muertos y más de 700 heridos por el choque de una formación.

Un tren estuvo cinco horas detenido en la ciudad bonaerense de Olavarría por un incendio en la máquina y reinició su viaje pasadas las 8, en medio de las peleas entre los pasajeros que se oponían a continuar por temor a que ocurra un accidente.

Foto: Carlos A. Salgado

“Se quedaron ocho personas que estaban en contra de viajar con la máquina así”, dijo una de las pasajeras, quien añadió: “Estoy en total desacuerdo de subir al tren, pero otra no me queda porque no tengo plata para ir en colectivo”. La joven manifestó a radio Mitre que los pasajeros “se pelearon entre ellos” y “se amenazaron con fierros” porque algunos no querían que la formación de Ferrobaires, que salió de Bahía Blanca y debía llegar a las 8.30 a Constitución, siguiera su viaje después de un incendio en la máquina en Olavarría.

Jorge Zambrano, otro viajero, expresó su malestar por la situación y enfatizó que “de acá a 20 kilómetros nos podemos quedar o podemos arrancar y nos puede pasar lo mismo que en Once”, donde el miércoles murieron 51 personas y sufrieron heridas más de 700 por el choque de una formación. “Somos 600 pasajeros”, manifestó y contó que el tren “venía con retraso, se paraba cada tanto, era bastante irregular”.

“En Tornquist empezamos a sentir olor a humo pero no pensamos que era de la máquina. Acá paró y no arrancó más. Es la máquina la que se incendió”, indicó. En tanto, otro pasajero, identificado como Miguel Bazán, señaló que “la máquina se prendió fuego en la parte de la tracción, pero también se quemaron los frenos”, por lo que “frena la mitad” de su capacidad.

“Cuando llegue a Constitución no va a poder frenar”, alertó. Bazán puntualizó que entre el pasaje hay “chicos y gente diabética” y se quejó de que “cerraron el bar y no nos quieren dar agua”. “Nadie nos da una mano ni una explicación coherente”, especificó. (DyN)

ECOS DE ONCE: "TRENES ARGENTINOS QUE LLEGAN A URUGUAY SON INSEGUROS", DICE SINDICATO DE AFE

GREMIALES

Carlos Aramendi, presidente del sindicato ferroviario del Uruguay, dijo que tampoco los convoyes que son enviados a Uruguay, para efectuar el servicio del Tren de los Pueblos Libres, cumplen con los estándares de seguridad imprescindibles en la materia.

“Los mismos trenes accidentados en la capital argentina son los que cruzan a Uruguay”, aseguró el sindicalista, puntualizando que se trata del servicio que une la estación argentina de Pilar con la ciudad de Salto, tras haberse anulado el tramo hasta Paysandú.

Mujica, Cristina y Astori en la inauguración del servicio



El sindicato uruguayo, al igual que su par argentino, ha denunciado la falta de parámetros de seguridad imprescindibles, para el buen funcionamiento de los transportes del riel en uso.

Sin seguridad

“Los subsidios que recibe la empresa argentina no los vuelca en donde tiene que hacerlo que es , fundamentalmente, en aspectos de seguridad”, aseguró el sindicalista uruguayo al diario El Observador.

En nuestro país, el Tren de los Pueblos Libres, habilitado por Cristina Fernández y José Mujica, sirvió como reinicio del servicio de conexión ferroviaria entre los dos países. En su momento el gremio uruguayo denunció que había “fallas de seguridad” en el tren que viene desde Argentina, pero el hecho pasó desapercibido.

Los agremiados en el sindicato de AFE, creen que la privatización de servicios puede deteriorar la calidad de los controles de seguridad imprescindibles para el transporte ferroviario, pero desde el Estado se afirma que no se permitirá ninguna desviación a las normas vitales, pese a que el tema pase a la órbita mixta público-privada con la participación de la Corporación Nacionalpara el Desarrollo.La República de Uruguay