O ano de 2012 chega trazendo consigo o resultado parcial de patrióticas iniciativas de órgãos do Estado Nacional de investigação das causas do desmonte do transporte ferroviário brasileiro. O momento é oportuno, portanto, para propor mudanças que viabilizem inserir o transporte ferroviário como elemento estratégico de apoio ao desenvolvimento nacional.
O Tribunal de Contas da União, em 15/02/2012, aprovou por unanimidade dos Ministros o Relatório da Auditoria no Processo Nº 008.799/2011-3 (Acórdão Nº 312/2012 – TCU – Plenário), iniciada em 05/04/2011, sobre a atuação da Agência Nacional dos Transportes Terrestres – ANTT na regulação e fiscalização do transporte ferroviário no período de 2007 a 2011. As constatações do TCU são gravíssimas e, quando comparadas com os resultados da ampla investigação realizada pelo Ministério Público Federal, a seguir comentada, compõem um quadro que deve abalar a consciência republicana de quem sobre elas se detenha. Em resumo, a ANTT, por ação e omissão, permitiu que as concessionárias privadas tornassem inoperantes cerca de 2/3 da malha ferroviária brasileira de 28 mil km e as autorizou a contabilizar irregularmente, como investimentos, valores que podem chegar a R$ 25,5 bilhões, os quais serão cobrados da União no momento de extinção da concessão.
Este é o rombo estimado até 2011, produto de manobras contábeis que a ANTT deveria ter vetado por serem contrárias aos contratos. À frente este montante pode aumentar. pois faltam ainda dez anos para que as concessões expirem. Por outro lado, se somarmos os valores da destruição parcial ou total de 2/3 da malha ferroviária (21 mil km), teremos um rombo adicional de mais R$ 30 bilhões, elevando o prejuízo para os cofres públicos a mais de R$ 50 bilhões.
Por outro lado, como resultado de anos de investigação do Ministério Público Federal sobre o transporte ferroviário em todo o país, a Procuradoria Geral da República ingressou com a Representação Nº 16848-2011-1 junto ao TCU contra a União (Ministério dos Transportes), a ANTT e a concessionária América Latina Logística – ALL. Com fundamento em documentos, perícias, depoimentos, audiências públicas, análise de procedimentos internos da ANTT, reuniões com setores produtivos e comunidades do interior do Brasil, a Procuradoria Geral da República constata: “Na falta de efetivo controle, as concessionárias como que se apropriam do negócio do transporte ferroviário de carga como se fosse próprio; fazem suas escolhas livremente, segundo os seus interesses econômicos. O quadro é de genuína captura, em que o interesse privado predomina sobre o interesse público”. A Procuradoria Geral da República afirma que a responsabilidade pela situação atual é “ a política de total conivência e omissão da ANTT com relação ao abandono, destruição, invasão e malbaratamento dos bens públicos e, consequentemente, do transporte ferroviário como alavanca do desenvolvimento regional e nacional.”
A Procuradoria Geral da República explicita as razões que a levaram Representar conjuntamente contra a ANTT e a ALL: “Pois bem, se a concessionária dilapida – ela própria – ou abandona bens públicos arrendados, descumprindo durante mais de uma década cláusulas de contrato administrativo, por certo a Agência Reguladora tomou providências e exigiu soluções?” Segue a Representação: “Não. Nada fez até agora. Não aplicou multas, não denunciou o contrato, não exigiu investimentos quaisquer para a restauração ou reposição da estrutura e superestrutura, bem como dos bens móveis e imóveis afetos ao transporte ferroviário.”
Tais fatos, graves por si mesmos, ganham contornos escandalosos e inaceitáveis quando se sabe que o atual Diretor Geral da ANTT participou da formatação da privatização da Rede Ferroviária Federal – RFFSA como funcionário público, em seguida participou como empresário da privatização, vencendo dois leilões (Malha Centro Leste e Malha Sul), participou da estruturação das concessionárias Ferrovia Centro Atlântica – FSA e da Ferrovia Centro Atlântica – FSA (atual América Latina Logística – ALL), assinou o contrato de concessão da ALL em representação da concessionária (contrato que hoje a ANTT, dirigida por ele, fiscaliza) e participou da criação e dirigiu a Associação Nacional de Transportes Terrestres – ANTF (associação privada das concessionárias ferroviárias).
Com base nas considerações acima, dirigimo-nos aos Senhores Senadores da República solicitando que não aprovem a recondução, para mais um mandato, do atual Diretor Geral da ANTT, e que requeiram ao Ministério dos Transportes uma resposta objetiva e formal às denúncias encaminhadas pela Procuradoria Geral da República e aos resultados colhidos pelo Tribunal de Contas da União. À Presidente Dilma solicitamos a indicação para a Direção Geral da ANTT de um nome comprometido com o interesse público, com o interesse nacional e com as aspirações históricas do povo brasileiro.
Grupo Desenvolvimentistas, formado por economistas, engenheiros, advogados, jornalistas, professores do ensino superior, ativos e inativos, integrantes ou egressos do setor público e do setor privado nacional. Nota enviada por nuestro colaborador Ing. Paulo Ferraz
Links
http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/02/Carta-dos-Desenvolvimentistas-Contra-o-Desmonte-do-Trans.-1.pdf
http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/02/AC%C3%93RD%C3%83O-312-2012-TCU-PLEN%C3%81RIO2.pdf
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1 de marzo de 2012
25 de enero de 2012
BRASIL: NECESITA 6.400 MILLONES DE EUROS PARA ACOMETER SUS PROYECTOS FERROVIARIOS
La alta velocidad no ha logrado atraer ofertas de ninguna empresa
Brasil necesitará más de 6.400 millones de euros para financiar completamente sus proyectos ferroviarios, según la Federación Nacional de Transportes (CNT). De estos, 3.250 son necesarios para la red nacional y otros 3.150 para proyectos ferroviarios urbanos. Eso, sin contar la línea de alta velocidad que conectaría Sao Paulo y Río de Janeiro.
Rodrigo Vilaça, director de la división ferroviaria de CNT, afirma que la mitad de este montante debería proceder del gobierno, pero, las circunstancias actuales sugieren que se permitirá al sector privado sufragar hasta el 70 por ciento del coste total.
CNT ha estudiado 13 corredores principales de mercancías, y ha analizado sus tráficos entre 2006 y 2010. Durante este período, los volúmenes de mercancías aumentaron de 404,2 millones de toneladas a 470,1 millones, un incremento del 16,3 por ciento. La producción aumentó de 232.200 millones a 278.000 millones tonelada-kilómetro.
El estudio muestra también que el sector privado ha invertido mil millones de euros desde 1997, cuando se adjudicaron las primeras concesiones. En el mismo período, el gobierno federal invirtió sólo 550 millones de euros.
Alta velocidad
La alta velocidad también atraviesa problemas en Brasil. La subasta para la construcción de un tren de alta velocidad, que unirá las ciudades de Sao Paulo y Río de Janeiro, fracasó en julio de 2011 al no presentar propuestas ninguna empresa interesada en el proyecto, lo que obliga al gobierno a cambiar el modelo de licitación.
Este es el tercer intento de subasta de la concesión. El fracaso disminuye las posibilidades de que el tren de alta velocidad entre las dos mayores ciudades del país esté concluido antes de los Juegos Olímpicos que Río de Janeiro organizará en 2016, como espera el gobierno. El coste del proyecto se eleva a unos 16.000 millones de euros.
La subasta había sido fijada inicialmente para el 16 de diciembre de 2010, pero, también por falta de interesados, se aplazó para el 29 de abril de 2011, y, por los mismos motivos, se volvió a retrasar para el 29 de julio de 2011.
Nuevo modelo de licitación
Según el director general de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, en una primera fase se escogerá mediante licitación el modelo de tecnología para la explotación y mantenimiento del sistema de alta velocidad, y en una segunda se elegirá al grupo responsable de ejecutar las obras de infraestructura.
El Gobierno espera que la primera y segunda licitación se pongan en marcha lo antes posible, en este año, con lo cual las obras comenzarían en 2013.
Hasta ahora, empresas de Corea del Sur, Francia, España, Japón y Alemania han mostrado interés en la obra del tren de alta velocidad que, según el proyecto del gobierno, tendrá una extensión de 510 kilómetros y conectará estaciones ubicadas en los aeropuertos internacionales de Río de Janeiro y Sao Paulo. Un ramal unirá a Sao Paulo con la ciudad de Campinas, a 97 kilómetros de distancia.
La Cámara de Diputados de Brasil aprobó en abril de 2011 el proyecto de ley que autoriza a la banca estatal a financiar al consorcio vencedor hasta en unos 9.700 millones de euros, el equivalente al 60 por ciento del coste de la obra.
El proyecto original preveía la entrada en operación del tren antes del Mundial que Brasil organizará en 2014, y del que tanto Sao Paulo como Río de Janeiro serán subsedes. La expectativa es de que el tren transporte a 33 millones de personas en su primer año de operación y a hasta a cien millones en 2033, cuando vence la concesión.Vía Libre
Brasil necesitará más de 6.400 millones de euros para financiar completamente sus proyectos ferroviarios, según la Federación Nacional de Transportes (CNT). De estos, 3.250 son necesarios para la red nacional y otros 3.150 para proyectos ferroviarios urbanos. Eso, sin contar la línea de alta velocidad que conectaría Sao Paulo y Río de Janeiro.
Rodrigo Vilaça, director de la división ferroviaria de CNT, afirma que la mitad de este montante debería proceder del gobierno, pero, las circunstancias actuales sugieren que se permitirá al sector privado sufragar hasta el 70 por ciento del coste total.
CNT ha estudiado 13 corredores principales de mercancías, y ha analizado sus tráficos entre 2006 y 2010. Durante este período, los volúmenes de mercancías aumentaron de 404,2 millones de toneladas a 470,1 millones, un incremento del 16,3 por ciento. La producción aumentó de 232.200 millones a 278.000 millones tonelada-kilómetro.
El estudio muestra también que el sector privado ha invertido mil millones de euros desde 1997, cuando se adjudicaron las primeras concesiones. En el mismo período, el gobierno federal invirtió sólo 550 millones de euros.
Alta velocidad
La alta velocidad también atraviesa problemas en Brasil. La subasta para la construcción de un tren de alta velocidad, que unirá las ciudades de Sao Paulo y Río de Janeiro, fracasó en julio de 2011 al no presentar propuestas ninguna empresa interesada en el proyecto, lo que obliga al gobierno a cambiar el modelo de licitación.
El sector privado ha invertido mil millones de euros desde 1997.
Este es el tercer intento de subasta de la concesión. El fracaso disminuye las posibilidades de que el tren de alta velocidad entre las dos mayores ciudades del país esté concluido antes de los Juegos Olímpicos que Río de Janeiro organizará en 2016, como espera el gobierno. El coste del proyecto se eleva a unos 16.000 millones de euros.
La subasta había sido fijada inicialmente para el 16 de diciembre de 2010, pero, también por falta de interesados, se aplazó para el 29 de abril de 2011, y, por los mismos motivos, se volvió a retrasar para el 29 de julio de 2011.
Nuevo modelo de licitación
Según el director general de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, en una primera fase se escogerá mediante licitación el modelo de tecnología para la explotación y mantenimiento del sistema de alta velocidad, y en una segunda se elegirá al grupo responsable de ejecutar las obras de infraestructura.
El Gobierno espera que la primera y segunda licitación se pongan en marcha lo antes posible, en este año, con lo cual las obras comenzarían en 2013.
Hasta ahora, empresas de Corea del Sur, Francia, España, Japón y Alemania han mostrado interés en la obra del tren de alta velocidad que, según el proyecto del gobierno, tendrá una extensión de 510 kilómetros y conectará estaciones ubicadas en los aeropuertos internacionales de Río de Janeiro y Sao Paulo. Un ramal unirá a Sao Paulo con la ciudad de Campinas, a 97 kilómetros de distancia.
La Cámara de Diputados de Brasil aprobó en abril de 2011 el proyecto de ley que autoriza a la banca estatal a financiar al consorcio vencedor hasta en unos 9.700 millones de euros, el equivalente al 60 por ciento del coste de la obra.
El proyecto original preveía la entrada en operación del tren antes del Mundial que Brasil organizará en 2014, y del que tanto Sao Paulo como Río de Janeiro serán subsedes. La expectativa es de que el tren transporte a 33 millones de personas en su primer año de operación y a hasta a cien millones en 2033, cuando vence la concesión.Vía Libre
12 de diciembre de 2011
BRASIL: OPERACIÓN DE TREN BALA SE LICITARÁ EL TERCER TRIMESTRE DEL 2012
El Gobierno Federal de Brasil lanzará una licitación por la primera fase de su proyecto de tren balaRio-São Paulo-Campinas en el tercer trimestre del próximo año
La licitación, con la cual se escogerá el operador y la tecnología para el ferrocarril, se realizará en agosto o septiembre, informó el servicio noticioso Agência Estado.
La licitación por la segunda fase, que contempla la construcción de la línea, está prevista para el segundo trimestre del 2013. La vía férrea debiera estar operando hacia el 2018, sostiene la información.
El 2 de enero se darán a conocer detalles más concretos en una audiencia pública y posteriormente se realizarán reuniones en cada una de las ciudades por donde pasará el tren, de acuerdo con el presidente de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.
El tren pasará por las ciudades de Campinas, Guarulhos, São Paulo y São José dos Campos, en el estado de São Paulo, al igual que por Río de Janeiro, Volta Redonda y Barra Mansa, en el estado de Río de Janeiro.
Figueiredo participó el martes (6 de diciembre) en un evento promovido por la asociación de la industria de materiales y equipamiento vial y ferroviario, Simefre, en la ciudad de São Paulo.
Este será la tercera vez que el gobierno lanza una licitación por el proyecto, después de que los intentos anteriores no atrajeron postores.Business News Americas (Nota enviada por el señor Rafael L. Sgueglia)
La licitación, con la cual se escogerá el operador y la tecnología para el ferrocarril, se realizará en agosto o septiembre, informó el servicio noticioso Agência Estado.
La licitación por la segunda fase, que contempla la construcción de la línea, está prevista para el segundo trimestre del 2013. La vía férrea debiera estar operando hacia el 2018, sostiene la información.
El 2 de enero se darán a conocer detalles más concretos en una audiencia pública y posteriormente se realizarán reuniones en cada una de las ciudades por donde pasará el tren, de acuerdo con el presidente de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.
El tren pasará por las ciudades de Campinas, Guarulhos, São Paulo y São José dos Campos, en el estado de São Paulo, al igual que por Río de Janeiro, Volta Redonda y Barra Mansa, en el estado de Río de Janeiro.
Figueiredo participó el martes (6 de diciembre) en un evento promovido por la asociación de la industria de materiales y equipamiento vial y ferroviario, Simefre, en la ciudad de São Paulo.
Este será la tercera vez que el gobierno lanza una licitación por el proyecto, después de que los intentos anteriores no atrajeron postores.Business News Americas (Nota enviada por el señor Rafael L. Sgueglia)
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Agencia Nacional de Transportes Terrestres,
ANTT,
Simulador de Tren de Alta Velocidad,
Tramo Río de Janeiro - Sao Paulo
13 de julio de 2011
BRASIL: HABRÁ NUEVA LICITACIÓN EN DOS ETAPAS PARA EL TREN BALA
El gobierno brasileño decidió que hará una nueva licitación para el 'tren bala' entre Río de Janeiro y Sao Paulo, pero separará la gestión de la línea de su construcción, informó el lunes el titular de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.
"El gobierno decidió mantener la licitación, porque el tren de alta velocidad entre Río y Sao Paulo es esencial para resolver los problemas de transporte. Pero será en dos partes, para permitir el inicio de las obras a finales de 2012 o inicios de 2013", dijo Figueredo en una rueda de prensa.
El lunes, el proceso de recepción de ofertas para la construcción y gestión del Tren de Alta Velocidad (TAV) finalizó sin que se presentaran interesados. La presentación de propuestas ya había sido postergada dos veces: en noviembre de 2010 y en abril de este año.
Según el titular de la ANTT, el gobierno deberá licitar a finales de este año "toda la parte de ingeniería de gestión, es decir, la tecnología que será usada para operar las líneas del tren de alta velocidad, tecnología que deberá ser transferida a Brasil".
En una segunda etapa, a mediados de 2013, el gobierno licitará "la construcción de la infraestrutura que será definida por la tecnología que resulte escogida en la primera etapa", explicó el funcionario.
Figueiredo aseguró que "no cambia absolutamente nada en el proyecto, ni siquiera en el estudio económico, más allá de la decisión de licitar todo el proyecto en dos etapas. Tampoco hubo solicitud de alteraciones por parte de los interesados".
Según Figueiredo, la decisión oficial de no modificar el proyecto implica que habrá novedades relativas a la participación financiera en la iniciativa del poderoso banco nacional de fomento, el Banco de Desarrollo Económico y Social (BNDES).
De acuerdo con el funcionario, el proceso licitatorio fracasó el lunes "porque el proyecto englobaba la construcción y la gestión, y eso tornó difícil la formación de consorcios incluyendo empresas constructoras y empresas gestoras". "Creemos que con el nuevo modelo ese problema será resuelto", resumió.
Las empresas extranjeras que poseen tecnología de gestión de trenes de este nivel de complejidad y estaban interesadas en actuar en Brasil "se quedaron sin una interlocución con las empresas constructoras, porque las áreas de actuación de cada una es muy diferente", argumentó.
El 'tren bala' brasileño tendrá al menos ocho estaciones y recorrerá los poco más de 500 kilómetros que separan las ciudades de Río y Sao Paulo en una hora y 33 minutos, se estima.
Se trata de una de las inversiones más ambiciosas de Brasil, con un costo estimado en más de 18.000 millones de dólares, para unir las dos principales ciudades del país. El gobierno espera que el tren pueda ser utilizado para los Juegos Olímpicos que se realizarán en Río de Janeiro en 2016.(Fuente: AFP)
"El gobierno decidió mantener la licitación, porque el tren de alta velocidad entre Río y Sao Paulo es esencial para resolver los problemas de transporte. Pero será en dos partes, para permitir el inicio de las obras a finales de 2012 o inicios de 2013", dijo Figueredo en una rueda de prensa.
El lunes, el proceso de recepción de ofertas para la construcción y gestión del Tren de Alta Velocidad (TAV) finalizó sin que se presentaran interesados. La presentación de propuestas ya había sido postergada dos veces: en noviembre de 2010 y en abril de este año.
Según el titular de la ANTT, el gobierno deberá licitar a finales de este año "toda la parte de ingeniería de gestión, es decir, la tecnología que será usada para operar las líneas del tren de alta velocidad, tecnología que deberá ser transferida a Brasil".
En una segunda etapa, a mediados de 2013, el gobierno licitará "la construcción de la infraestrutura que será definida por la tecnología que resulte escogida en la primera etapa", explicó el funcionario.
Figueiredo aseguró que "no cambia absolutamente nada en el proyecto, ni siquiera en el estudio económico, más allá de la decisión de licitar todo el proyecto en dos etapas. Tampoco hubo solicitud de alteraciones por parte de los interesados".
Según Figueiredo, la decisión oficial de no modificar el proyecto implica que habrá novedades relativas a la participación financiera en la iniciativa del poderoso banco nacional de fomento, el Banco de Desarrollo Económico y Social (BNDES).
De acuerdo con el funcionario, el proceso licitatorio fracasó el lunes "porque el proyecto englobaba la construcción y la gestión, y eso tornó difícil la formación de consorcios incluyendo empresas constructoras y empresas gestoras". "Creemos que con el nuevo modelo ese problema será resuelto", resumió.
Las empresas extranjeras que poseen tecnología de gestión de trenes de este nivel de complejidad y estaban interesadas en actuar en Brasil "se quedaron sin una interlocución con las empresas constructoras, porque las áreas de actuación de cada una es muy diferente", argumentó.
El 'tren bala' brasileño tendrá al menos ocho estaciones y recorrerá los poco más de 500 kilómetros que separan las ciudades de Río y Sao Paulo en una hora y 33 minutos, se estima.
Se trata de una de las inversiones más ambiciosas de Brasil, con un costo estimado en más de 18.000 millones de dólares, para unir las dos principales ciudades del país. El gobierno espera que el tren pueda ser utilizado para los Juegos Olímpicos que se realizarán en Río de Janeiro en 2016.(Fuente: AFP)
10 de julio de 2011
BRASIL: EL GOBIERNO CONTINÚA SIN DEFINIR SUBASTA DE TREN BALA
El gobierno de Brasil continúa sin definir si la subasta del tren bala, que enlazará las ciudades de Rio de Janeiro, San Pablo y Campinas, mantendrá la fecha de entrega de las propuestas económicas programada para el próximo lunes.
El ministro interino de Transportes, Paulo Passos, dijo hoy que la decisión se discutirá con el director general de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.
Al llegar a la sede del ministerio, Passsos, que asumió el comando de la cartera tras la renuncia de Alfredo Nascimento -salpicado por denuncias de corrupción--, afirmó que hasta ahora no hay ninguna reunión programada con la agencia reguladora.
‘En este momento, se mantiene el plazo del cronograma‘, aseguró el ministro, al ser consultado sobre la posibilidad de que el gobierno realice modificaciones al pliego de licitación para acatar el pleito de grupos interesados en el proyecto o la recomendación presentada esta semana por el Tribunal de Cuentas del Estado. Passos garantizó que hay emprendedores interesados en la subasta y dispuestos a presentar la propuesta.
Sin querer polemizar sobre la decisión del Tribunal de Cuentas, el ministro prefirió admitir como legítima la iniciativa del organismo de proponer cambios en el pliego de licitación -a pesar de estar muy cerca de la fecha establecida para la entrega de propuestas. ‘El Tribunal tiene la prerrogativa de, verificando que debe hacerse un ajuste, sugerirlo‘, afirmó Passos. (Fuente: ElCronista.com)
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Agencia Nacional de Transportes Terrestres,
Agencia Nacional de Transportes Terrestres. ANTT,
Tren Bala,
Tribunal de Cuentas
3 de abril de 2011
BRASIL: EVALÚA SI APLAZA OTRA VEZ LICITACIÓN DE TREN DE ALTA VELOCIDAD
El gobierno brasileño evalúa si aplazará de nuevo la licitación para la construcción del Tren de Alta velocidad que unirá las metrópolis brasileñas de Rio de Janeiro y Sao Paulo, y que ya está con los plazos justos para estar listo para las Olimpíadas de 2016, informaron el viernes fuentes del Ejecutivo.
"Ha habido pedidos de aplazamiento, de las empresas, y éstos serán entregados a la presidenta Dilma Rousseff; la decisión será tomada en el momento oportuno", dijo a la AFP un portavoz del Ministerio de Transportes.
La Agencia Nacional de Transportes Terrestres recibió tres pedidos de aplazamiento, de consorcios y empresas, entre ellos de la compañía francesa de ingeniería Alstom, y la decisión quedará en manos del gobierno, dijo una portavoz de ese organismo a la AFP.
Dos grandes periódicos brasileños, el económico Valor y Folha de Sao Paulo, divulgaron este viernes que la decisión de aplazar la licitación por 90 días ya estaría prácticamente cerrada y sería anunciada la próxima semana.
La licitación, prevista para final de mes, ya fue aplazada una vez en diciembre pasado. Un nuevo aplazamiento la llevaría a julio, lo que hace temer por la disponibilidad de la obra para las Olimpíadas de 2016.
Las autoridades ya habían informado que para la Copa del Mundo 2014 no estaría lista.
El costo del llamado "tren bala", con un recorrido de poco más de 500 km, es de unos 20.000 millones de dólares.
La multimillonaria licitación ha generado gran interés en empresas de España, Francia, Alemania, Italia, Canadá, China, Corea del Sur y Japón y se consideraba la posibilidad de financiación pública de hasta 60% (Fuente: Terra)
"Ha habido pedidos de aplazamiento, de las empresas, y éstos serán entregados a la presidenta Dilma Rousseff; la decisión será tomada en el momento oportuno", dijo a la AFP un portavoz del Ministerio de Transportes.
La Agencia Nacional de Transportes Terrestres recibió tres pedidos de aplazamiento, de consorcios y empresas, entre ellos de la compañía francesa de ingeniería Alstom, y la decisión quedará en manos del gobierno, dijo una portavoz de ese organismo a la AFP.
Dos grandes periódicos brasileños, el económico Valor y Folha de Sao Paulo, divulgaron este viernes que la decisión de aplazar la licitación por 90 días ya estaría prácticamente cerrada y sería anunciada la próxima semana.
La licitación, prevista para final de mes, ya fue aplazada una vez en diciembre pasado. Un nuevo aplazamiento la llevaría a julio, lo que hace temer por la disponibilidad de la obra para las Olimpíadas de 2016.
Las autoridades ya habían informado que para la Copa del Mundo 2014 no estaría lista.
El costo del llamado "tren bala", con un recorrido de poco más de 500 km, es de unos 20.000 millones de dólares.
La multimillonaria licitación ha generado gran interés en empresas de España, Francia, Alemania, Italia, Canadá, China, Corea del Sur y Japón y se consideraba la posibilidad de financiación pública de hasta 60% (Fuente: Terra)
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BRASIL: ALEMANES QUIEREN ENTRAR A LICITACIÓN DE PROYECTO DE TREN RÁPIDO
El ministro germano de Transporte promete coordinar consorcio alemán si Brasil alarga el plazo para participar en la licitación de “tren bala”.
Encabezado por Siemens, un grupo de la élite industrial alemana se organiza para participar en la licitación del proyecto de tren brasileño de alta velocidad, TAV. El anuncio ha llegado quizás justo a tiempo, pues la fecha tope para presentar propuestas se cumple el próximo 11 de abril.
El propio ministro alemán de Transporte, Peter Ramsauer, viajó a Brasil para manifestar a su homólogo, Alfredo Nascimento, el interés de los germanos en competir por la construcción del llamado “tren bala”. Y, dado que no son sólo los alemanes quienes han tenido dificultades para presentarse a tiempo, es posible que el Gobierno brasileño postergue la licitación.
Ramsauer pidió oficialmente a Nascimento extender por lo menos en seis meses el plazo de presentación de propuestas. El ministro brasileño informó que el asunto será discutido en una reunión técnica la próxima semana y parece probable que su Gobierno fije nuevas fechas.
“Recibimos con alegría y satisfacción la demostración del interés alemán en el tren brasileño de alta velocidad”, dijo a Deutsche Welle Paulo Sérgio Oliveira Passos, secretario ejecutivo del Ministerio de Transporte de Brasil.
Por la parte alemana, Ramsauer se comprometió personalmente: “Haré todo para coordinar este esfuerzo desde el Gobierno, de modo que los alemanes presenten una buena propuesta”, aseguró a Deutsche Welle.
Poco después, el propio director de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de Brasil, Bernardo Figueiredo, presentaba también al ministerio de Transporte brasileño una solicitud formal de alargamiento del plazo de licitación, en atención a los pedidos de varias empresas interesadas en el proyecto, reportó dpa.
Alemanes ponen condiciones
Si el Gobierno brasileño retrasa la licitación, la cartera de Ramsauer coordinaría la articulación de empresas alemanas para formar un consorcio. En el grupo se integrarían empresas como Siemens, ThyssenKrupp, Max Bogle e IABG, cuyos representantes participaron en la reunión entre los ministros de ambos países.
Pero los alemanes no sólo han dejado claro su interés, sino también algunas exigencias de cambios en las condiciones impuestas por la ANTT para participar en la licitación. El director de la agencia gubernamental, Bernardo Figueiredo, pidió a los germanos enviar sus solicitudes concretas y se mostró abierto a discutir alteraciones en la ruta y el cronograma de la obra.
El banco estatal alemán KfW discutirá formas de financiamiento y asociación con el Banco Nacional de Desarrollo brasileño, BNDES. Christiane Laibach, del consejo de administración del KfW, cree que en Brasil, como en otros países, podría funcionar un modelo de financiación con participación de bancos nacionales e internacionales.
Proyecto brasileño: ¿a la tercera, la vencida?
"Sabemos que pocos países en el mundo cuentan con la tecnología del tren de alta velocidad. Alemania es reconocida como un país con un estándar de excelencia en la construcción y explotación de líneas dedicadas de alta velocidad", destacó el secretario ejecutivo del Ministerio de Transporte de Brasil, Paulo Sergio Oliveira Passos.
Se estima que la línea entre Campinas, São Paulo y Río de Janeiro tendrá alrededor de 510 kilómetros. El presupuesto originalmente previsto para el proyecto asciende a unos 15.000 millones de euros. Algunos críticos han puesto en duda su rentabilidad.
El Gobierno se proponía, en principio, tener lista la ruta para el Mundial de Fútbol de 2014. Pero la meta fue ajustada posteriormente con vistas a los Juegos Olímpicos de 2016. Si se confirma, este sería el segundo aplazamiento de la fecha límite para recibir los proyectos de TAV que aún deben ser licitados.
Según el Ministerio de Transporte, además del grupo alemán, un grupo coreano, el Talgo español, la francesa Alstom (con presencia en Brasil) y empresarios brasileños de la construcción pesada e industrial han expresado su interés en competir por construir el TAV. Passos reveló además que potenciales competidores japoneses le habrían sugerido su interés en el aplazamiento de la licitación.
Encabezado por Siemens, un grupo de la élite industrial alemana se organiza para participar en la licitación del proyecto de tren brasileño de alta velocidad, TAV. El anuncio ha llegado quizás justo a tiempo, pues la fecha tope para presentar propuestas se cumple el próximo 11 de abril.
El propio ministro alemán de Transporte, Peter Ramsauer, viajó a Brasil para manifestar a su homólogo, Alfredo Nascimento, el interés de los germanos en competir por la construcción del llamado “tren bala”. Y, dado que no son sólo los alemanes quienes han tenido dificultades para presentarse a tiempo, es posible que el Gobierno brasileño postergue la licitación.
ICE Siemens Velaro E, Velaro E von Siemens am 22.09.2006 auf der Innotrans in Berlin. CC-BY-SA-2.0-DE. Wikipedia.
Gobierno alemán impulsa propuestaRamsauer pidió oficialmente a Nascimento extender por lo menos en seis meses el plazo de presentación de propuestas. El ministro brasileño informó que el asunto será discutido en una reunión técnica la próxima semana y parece probable que su Gobierno fije nuevas fechas.
“Recibimos con alegría y satisfacción la demostración del interés alemán en el tren brasileño de alta velocidad”, dijo a Deutsche Welle Paulo Sérgio Oliveira Passos, secretario ejecutivo del Ministerio de Transporte de Brasil.
Ministro de Transporte alemán, Peter Ramsauer (i), se reúne con su homólogo brasileño, Alfredo Nascimento (c).
Por la parte alemana, Ramsauer se comprometió personalmente: “Haré todo para coordinar este esfuerzo desde el Gobierno, de modo que los alemanes presenten una buena propuesta”, aseguró a Deutsche Welle.
Poco después, el propio director de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de Brasil, Bernardo Figueiredo, presentaba también al ministerio de Transporte brasileño una solicitud formal de alargamiento del plazo de licitación, en atención a los pedidos de varias empresas interesadas en el proyecto, reportó dpa.
Tren rápido francés, AGV, de Alstrom. La empresa participa también en la licitación
Alemanes ponen condiciones
Si el Gobierno brasileño retrasa la licitación, la cartera de Ramsauer coordinaría la articulación de empresas alemanas para formar un consorcio. En el grupo se integrarían empresas como Siemens, ThyssenKrupp, Max Bogle e IABG, cuyos representantes participaron en la reunión entre los ministros de ambos países.
Pero los alemanes no sólo han dejado claro su interés, sino también algunas exigencias de cambios en las condiciones impuestas por la ANTT para participar en la licitación. El director de la agencia gubernamental, Bernardo Figueiredo, pidió a los germanos enviar sus solicitudes concretas y se mostró abierto a discutir alteraciones en la ruta y el cronograma de la obra.
El banco estatal alemán KfW discutirá formas de financiamiento y asociación con el Banco Nacional de Desarrollo brasileño, BNDES. Christiane Laibach, del consejo de administración del KfW, cree que en Brasil, como en otros países, podría funcionar un modelo de financiación con participación de bancos nacionales e internacionales.
Proyecto brasileño: ¿a la tercera, la vencida?
"Sabemos que pocos países en el mundo cuentan con la tecnología del tren de alta velocidad. Alemania es reconocida como un país con un estándar de excelencia en la construcción y explotación de líneas dedicadas de alta velocidad", destacó el secretario ejecutivo del Ministerio de Transporte de Brasil, Paulo Sergio Oliveira Passos.
Se estima que la línea entre Campinas, São Paulo y Río de Janeiro tendrá alrededor de 510 kilómetros. El presupuesto originalmente previsto para el proyecto asciende a unos 15.000 millones de euros. Algunos críticos han puesto en duda su rentabilidad.
El Gobierno se proponía, en principio, tener lista la ruta para el Mundial de Fútbol de 2014. Pero la meta fue ajustada posteriormente con vistas a los Juegos Olímpicos de 2016. Si se confirma, este sería el segundo aplazamiento de la fecha límite para recibir los proyectos de TAV que aún deben ser licitados.
Según el Ministerio de Transporte, además del grupo alemán, un grupo coreano, el Talgo español, la francesa Alstom (con presencia en Brasil) y empresarios brasileños de la construcción pesada e industrial han expresado su interés en competir por construir el TAV. Passos reveló además que potenciales competidores japoneses le habrían sugerido su interés en el aplazamiento de la licitación.
Tren de alta velocidad, Sapsan, de Siemens AGde la serie Velaro RUS, en San Petersburgo, Rusia.
De acuerdo con la prensa brasileña, que ha mencionado también a China entre los posibles competidores, las empresas nacionales apuestan por más tiempo para recalcular el costo de sus propuestas en aras de ganar la licitación. Al mismo tiempo, las extranjeras, que negocian su asociación con grupos financieros nacionales, se resisten a presiones para participar con más capital y asumir mayores riesgos.(Fuente y fotos: DW-WORLD.DE)
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24 de febrero de 2011
FINALIZÓ HOY EL SEMINARIO INTERNACIONAL DE LOS TRABAJADORES DEL TRANSPORTE SOBRE EL “CAMBIO CLIMÁTICO”
Gacetilla de prensa del Sindicato LA FRATERNIDAD
Durante tres jornadas se reunieron representantes del sector de transporte, expertos sobre medio ambiente de Argentina y Latinoamérica
La Federación Internacional del Transporte (ITF) cerró exitosamente hoy en Buenos Aires un seminario bajo la temática “Los Sindicatos del transporte y el cambio climático en América Latina”, continuando con las deliberaciones llevadas a cabo en el 42ª Congreso General de la Internacional realizado en el mes de agosto en la Ciudad de México. El encuentro fue presidido y cerrado por Antonio Fritz, secretario regional de la ITF Américas y por Julio Sosa, secretario gremial en interior de La Fraternidad, a su vez vice presidente de la sección ferroviaria de ITF, y vicepresidente ejecutivo mundial de ITF, y secretario general de ACPF.
El cónclave, realizado entre el lunes 21 y el miércoles 23 de febrero en el hotel del Sindicato de Conductores de Trenes, La Fraternidad, ubicado en el barrio de Congreso, reunió a representantes del sector de transporte, expertos sobre medio ambiente de Argentina y Latinoamérica que realizaron destacadas ponencias referidas a la temática planteada.
A continuación les adjuntamos las conclusiones del Seminario.
Izq. a Der.: Antonio Fritz, Secretario Regional de la ITF (Américas) - Julio Sosa, Secretario Gremial de La Fraternidad
El cambio climático es un fenómeno de proporciones incalculables, cuyo efectos catastróficos impactan no solamente en el desarrollo y en las condiciones de vida de los trabajadores y trabajadoras, sino que inclusive, debido a que los desastres naturales cuya fuerza y frecuencia se han visto incrementados, además de la sentida pérdida de vidas humanas, destruye la infraestructura que algunas naciones han demorado décadas en construir.Algunos gobiernos, principalmente de los países responsables de la mayor cantidad de emisiones y por tanto de la contaminación y del cambio climático, mantienen una política de negación, tanto del fenómeno como de sus consecuencias, con el objetivo de evitar asumir su propia responsabilidad y eludir los costos del desarrollo de tecnología para la generación de energía sustentable.
Igualmente, las mayoría de las grandes corporaciones responsables por altos volúmenes de contaminación a través de sus cadenas de producción, logística y suministro global, no perecieran haber asumido su responsabilidad en éste fenómeno, lo cual es crucial para el desarrollo e implementación de tecnologías y procedimiento de reducción de emisiones.
Existen dudas sobre la profundidad y la duración de las implicaciones del cambio climático, lo cual es utilizado por grupos económicos y anti-ambientalistas para desvirtuar los riesgos y evitar asumir su responsabilidad. Al mismo tiempo la Agenda del Cambio Climático no debería de ser usada para limitar el desarrollo de los países en vías de desarrollo, sin embargo el mismo debería de ser diseñado dentro de un programa de desarrollo sustentable que vise evitar los errores cometidos en algunos países desarrollados.
A pesar de que algunos de los efectos del cambio climático son difíciles de revertir, incluyendo el acelerado derretimiento de los casquetes polares así como de los glaciares en diferentes regiones del mundo que adicionalmente generará falta de agua potable y hambruna, se requiere de acciones concretas y decididas para mitigar el fenómeno así como políticas claras de adecuación en las que tanto los gobiernos como las empresas asuman su responsabilidad y se transformen en la solución y no en el problema. La sociedad civil en su conjunto debe igualmente de entender el problema ya que la concientización es un paso imprescindible para reducir los actuales niveles de emisión.
El movimiento sindical, como sociedad civil organizada que representa los derechos y los intereses de los trabajadores, tiene la responsabilidad de asumir un papel preponderante en esta lucha. Los trabajadores del transporte tienen un compromiso adicional, toda vez que gran parte de las emisiones de contaminantes son producto de unidades de transporte, mayoritariamente privadas como resultado de la falta de políticas adecuadas de transporte público, por lo que las organizaciones sindicales representantes de los trabajadores y trabajadoras del transporte deben de trabajar para sumarse a la lucha contra el cambio climático, para lo cual asumimos los siguientes compromisos
Sensibilizar a nuestras bases y a la sociedad sobre el cambio climático, sus consecuencias y riesgos, así como propuestas viables de mitigación y de adecuación.
Trabajar en el fortalecimiento de las estructuras sindicales, toda vez que para enfrentar el cambio climático es esencial la presencia de organizaciones sindicales fuertes y representativas que incluyan en sus Contratos Colectivos políticas claras para que las empresas implementen políticas de ahorro de energía y reducción de emisiones
Exigir que los gobiernos preparen políticas de transporte público intermodal de carga y pasajeros, que privilegie el transporte público sobre el transporte privado e incentive el uso de fuentes renovables de energía de baja emisión, en altas condiciones de seguridad operativa, con tarifas accesibles para la población y en condiciones laborales dignas. Al mismo tiempo es necesario observar que la infraestructura del transporte es esencial para promover progreso e inclusive reducir las emisiones resultantes de los cuellos de botella que tanto afectan a América Latina.
Generar una red de activistas sindicales que puedan compartir información sobre las mejores prácticas de mitigación y adecuación al cambio climático, principalmente en el área del trasporte, y Promover alianzas coyunturales con organizaciones sociales que defiendan temas puntuales del transporte, visando unir a la sociedad en torno de la lucha de un transporte seguro y sustentable.
15 de febrero de 2011
BRASIL: EN LOS AÑOS 60 VIAJABAN CIEN MILLONES DE PERSONAS POR LAS RUTAS DE HIERRO
Los viajes entre Estados fueron una realidad en Brasil. En la década del 60, llegaron a circular por vías de hierro 100 millones de pasajeros por año solamente en esas líneas.
Hoy, apenas dos operaciones de ese tipo permanecieron activas. Los vagones de pasajeros operan en las líneas mantenidas por la empresa Vale en la Estada de Hierro Carajás y en la Estrada de Hierro Vitoria-Minas. Mueven, juntas, 1,5 millón de pasajeros por año.
Para Bernardo Figueiredo, director general de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), el proyecto de tren bala entre Campinas, San Pablo y Rio de Janeiro tiene el mérito de ser el gran estímulo para los trayectos que cortan Estados en el país, pero también destaca otras iniciativas en curso. Los más de 6.000 km de vías que la estatal Valec está construyendo en el país tendrán plena capacidad de soportar trenes de pasajeros con velocidad de hasta 200 km por hora. Además, hay otros proyectos privados que abrirán ese espacio, como la Transnordestina, en Pernambuco, que sigue la Compañía Siderúrgica Nacional (CSN), y Ferronorte, en las regiones Norte y Centro-Oeste, obra de América Latina Logística (ALL).
Hoy, por ley los actuales 30.000 km de vías en el país utilizados por las concesionarias para transportar carga podrían utilizarse para pasajeros. Sin embargo, las condiciones de seguridad y la velocidad de tráfico en esas vías, inviabilizan esa iniciativa. Con la creación de nuevas vías, el gobierno quiere analizar toda la estructura para verificar donde puede ser económicamente más viable el transporte de personas. También se analiza la construcción de nuevos ramales. Valec entregó a la ANTT un proyecto para la creación de un tren de velocidad mediana que unirá Brasilia y Goiania. Se trata de un proyecto antiguo, pero que saldrá ahora del papel, dijo José Francisco das Neves, presidente de Valec. Haremos ese ramal de enlace con el Ferrocarril Norte-Sur. Vamos a instalar un tren con velocidad promedio de 190 km por hora, un proyecto que costará cerca de R$ 1.000 millones, afirmó. Según Figueiredo, de la ANTT, el proyecto está bajo análisis y Valec deberá recibir la concesión para llevarlo adelante.
El tren bala, que hoy consume buena parte de la energía del gobierno en este sector, integra un proyecto más ambicioso. El PAC 2, prevé la realización de los estudios de viabilidad para aumentar los actuales 551 km de vías proyectadas a cerca de 1.500 km, según Figueiredo. La idea es que un día la estructura llegue a Curitiba, Belo Horizonte y el Triángulo minero.
La preocupación central del gobierno y de las empresas en el proceso de recuperación de esos proyectos fue analizar exhaustivamente la viabilidad de los proyectos. El objetivo es no repetir historias como la del Tren de Plata, que circuló entre 1994 y 1998 entre los estados que el tren de alta velocidad quiere unir ahora. Lujoso, el Tren de Plata fue un intento de retomar el viaje de ferrocarril entre San Pablo y Rio, pero el tren circulaba a la noche y demoraba más de 9 horas para completar el trayecto. El proyecto fracasó porque, entre otras razones, tuvo dificultades de circular en una red donde también circulaba la carga. (Fuente: ElCronista.com)
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19 de enero de 2011
BRASIL: TREN BALA RÍO - SAO PAULO PODRÍA COSTAR 24.000 MILLONES DE DÓLARES
El proyecto de tren bala Río-São Paulo-Campinas podría terminar costando al menos 40.000mn de reales (US$24.000mn), dijo a BNamericas el presidente de la Asociación Paulista de Empresarios de Obras Públicas (Apeop), Luciano Amadio Filho.
Apeop y un grupo de compañías interesadas en construir el tren de alta velocidad planean presentar un estudio al Gobierno Federal a fines de febrero, en el cual se cuestiona el precio del proyecto.
El grupo incluye a firmas de ingeniería como Cartellone, Barbosa Mello, Encalso, Tejofran, CCI, Enterpa, Equipav, Aterpa, Cerpal, Estrutural, Construbase y Azevedo & Travassos. La asociación también está negociando con empresas francesas y españolas interesadas en unirse al grupo.
El informe también cuestiona la demanda de pasajeros proyectada en la iniciativa, la cual ha sido "sobreestimada", puntualizó. El grupo estima que la demanda podría ser hasta un 50% menor que lo previsto por el gobierno.
Por esta razón, ya programó para febrero una reunión con el banco nacional de desarrollo, BNDES, a fin de analizar los aspectos financieros del tren bala. También está en contacto cercano con la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que está supervisando el concurso.
Pese a las preocupaciones técnicas y económicas sobre el proyecto, el presidente de Apeop reiteró que la entidad respalda la iniciativa y añadió que el país "no puede prescindir" de un nuevo medio de transporte.
El proyecto comprende la construcción de una línea férrea de 511km, incluidos 90,9km de túneles y 103km de puentes y pasos sobre nivel. La ANTT recibirá las ofertas el 11 de abril y debiera adjudicar el proyecto el 29 del mismo mes.(Fuente: Business News Americas)
Apeop y un grupo de compañías interesadas en construir el tren de alta velocidad planean presentar un estudio al Gobierno Federal a fines de febrero, en el cual se cuestiona el precio del proyecto.
El grupo incluye a firmas de ingeniería como Cartellone, Barbosa Mello, Encalso, Tejofran, CCI, Enterpa, Equipav, Aterpa, Cerpal, Estrutural, Construbase y Azevedo & Travassos. La asociación también está negociando con empresas francesas y españolas interesadas en unirse al grupo.
El estudio, realizado por la consultora Deloitte en conjunto con Apeop, revela que el proyecto podría costar entre 30% y 40% más que los 33.100mn de reales estipulados en la licitación, de acuerdo con Amadio Filho. El informe también cuestiona la demanda de pasajeros proyectada en la iniciativa, la cual ha sido "sobreestimada", puntualizó. El grupo estima que la demanda podría ser hasta un 50% menor que lo previsto por el gobierno.
Por esta razón, ya programó para febrero una reunión con el banco nacional de desarrollo, BNDES, a fin de analizar los aspectos financieros del tren bala. También está en contacto cercano con la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que está supervisando el concurso.
Pese a las preocupaciones técnicas y económicas sobre el proyecto, el presidente de Apeop reiteró que la entidad respalda la iniciativa y añadió que el país "no puede prescindir" de un nuevo medio de transporte.
El proyecto comprende la construcción de una línea férrea de 511km, incluidos 90,9km de túneles y 103km de puentes y pasos sobre nivel. La ANTT recibirá las ofertas el 11 de abril y debiera adjudicar el proyecto el 29 del mismo mes.(Fuente: Business News Americas)
21 de diciembre de 2010
BRASIL: EL SECTOR FERROVIARIO TENDRÁ NUEVAS REGLAS PARA EL TRANSPORTE DE CARGAS
Será a partir de finales de enero 2011. Las nuevas reglas triplicarán el volumen de carga de productos e insumos transportados por vía férrea, con excepción del mineral de hierro, que ya es mucho a través de ese medio. La afirmación es del director general de la Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.
Las nuevas reglas tienen además por objetivo combatir la ociosidad, pues de los casi 28 mil kilómetros de líneas ferroviarias del país, 18 mil son sub utilizadas, de las cuales la mitad no es utilizada.
O las empresas ponen esa líneas en condiciones, o las devuelven al gobierno”, alertó. Según Figueiredo, apenas 10 mil kilómetros de líneas tienen el paso de por lo menos un tren al día.
Para el director general, las estadísticas usadas actualmente en el sector ferroviario, que hablan de 25 % de cargas por ese medio, están sobreestimadas. Él observa que ese es un indicador de la década del 70, y que hoy el porcentual debe ser menos del 10 %
“El único sector con mediciones es el minero. De los demás, solo podemos deducir por las compras de combustible y la facturación declarada, y esta estimación representa menos del 10% del total del transporte de cargas.(Fuente y foto: Webpicking)
Las nuevas reglas tienen además por objetivo combatir la ociosidad, pues de los casi 28 mil kilómetros de líneas ferroviarias del país, 18 mil son sub utilizadas, de las cuales la mitad no es utilizada.
O las empresas ponen esa líneas en condiciones, o las devuelven al gobierno”, alertó. Según Figueiredo, apenas 10 mil kilómetros de líneas tienen el paso de por lo menos un tren al día.
Para el director general, las estadísticas usadas actualmente en el sector ferroviario, que hablan de 25 % de cargas por ese medio, están sobreestimadas. Él observa que ese es un indicador de la década del 70, y que hoy el porcentual debe ser menos del 10 %
“El único sector con mediciones es el minero. De los demás, solo podemos deducir por las compras de combustible y la facturación declarada, y esta estimación representa menos del 10% del total del transporte de cargas.(Fuente y foto: Webpicking)
27 de noviembre de 2010
BRASIL: RETRASA LA SUBASTA DEL TREN DE ALTA VELOCIDAD PARA ABRIL DE 2011
El Gobierno de Brasil anunció hoy que va a retrasar hasta el 29 de abril del año que viene la licitación del tren de alta velocidad que pretende construir entre Río de Janeiro y Sao Paulo, que estaba prevista para el mes entrante, informaron fuentes oficiales.
La Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidió aplazar la subasta en la que han mostrado interés empresas de España, Francia, Alemania, China y Corea del Sur, por la presión de los industriales del sector ferroviario.
Estas compañías argumentan que un mayor plazo podría atraer a más participantes en la subasta, según informó la estatal Agencia Brasil.
La obra, que comunicará las dos mayores ciudades de Brasil, podría costar cerca de 18.750 millones de dólares, según los cálculos anunciados por el Gobierno cuando se publicó el pliego de condiciones el pasado julio.
El proyecto ha sufrido numerosos retrasos. En un primer momento, se pretendía que entrase en funcionamiento antes del Mundial de fútbol de 2014, pero ahora ya parece casi imposible que se pueda concluir la obra antes de los Juegos Olímpicos de 2016, puesto que se calcula que las obras durarán unos seis años.
Cuando salga del papel, la primera línea férrea de alta velocidad en América Latina cubrirá 510,8 kilómetros entre Río de Janeiro y la ciudad de Campinas, pasando por Sao Paulo.
El tren alcanzará una velocidad máxima de 350 kilómetros por hora y podrá cubrir la distancia entre Río y Sao Paulo en una hora y 33 minutos, cuando no se hagan paradas.
El criterio para la selección del vencedor de la licitación es la menor tarifa, que en clase económica no podrá superar los 199 reales (unos 117 dólares) en el trayecto Sao Paulo-Río.
Está prevista la construcción de siete estaciones, incluyendo los aeropuertos internacionales de Guarulhos (Sao Paulo), Viracopos (Campinas) y Antonio Carlos Jobim (Río de Janeiro), según el pliego.
Se considera que la complejidad del proyecto es elevada, puesto que se tendrán que construir 90,9 kilómetros de túneles (un 18 por ciento del total del trayecto) y 107,8 kilómetros de puentes y viaductos para salvar los ríos y los grandes desniveles del relieve que presentan dos sierras que separan a las dos mayores metrópolis del país.
El corredor entre Río y Sao Paulo aglutina el 20 por ciento de la población brasileña, unos 40 millones de personas, y el 33 por ciento del Producto Interior Bruto (PIB) del país, según cálculos oficiales.(Fuente y foto: Que.es)
La Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidió aplazar la subasta en la que han mostrado interés empresas de España, Francia, Alemania, China y Corea del Sur, por la presión de los industriales del sector ferroviario.
Fotografía del pasado 13 de julio en la que se registró al presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva (d) y al ministro de Transporte de Brasil, Paulo Sergio Passos (i), durante el lanzamiento de la licitación para la construcción del Tren de Alta Velocidad (TAV) entre Río de Janeiro y Sao Paulo. EFE/Archivo
Estas compañías argumentan que un mayor plazo podría atraer a más participantes en la subasta, según informó la estatal Agencia Brasil.
La obra, que comunicará las dos mayores ciudades de Brasil, podría costar cerca de 18.750 millones de dólares, según los cálculos anunciados por el Gobierno cuando se publicó el pliego de condiciones el pasado julio.
El proyecto ha sufrido numerosos retrasos. En un primer momento, se pretendía que entrase en funcionamiento antes del Mundial de fútbol de 2014, pero ahora ya parece casi imposible que se pueda concluir la obra antes de los Juegos Olímpicos de 2016, puesto que se calcula que las obras durarán unos seis años.
Cuando salga del papel, la primera línea férrea de alta velocidad en América Latina cubrirá 510,8 kilómetros entre Río de Janeiro y la ciudad de Campinas, pasando por Sao Paulo.
El tren alcanzará una velocidad máxima de 350 kilómetros por hora y podrá cubrir la distancia entre Río y Sao Paulo en una hora y 33 minutos, cuando no se hagan paradas.
El criterio para la selección del vencedor de la licitación es la menor tarifa, que en clase económica no podrá superar los 199 reales (unos 117 dólares) en el trayecto Sao Paulo-Río.
Está prevista la construcción de siete estaciones, incluyendo los aeropuertos internacionales de Guarulhos (Sao Paulo), Viracopos (Campinas) y Antonio Carlos Jobim (Río de Janeiro), según el pliego.
Se considera que la complejidad del proyecto es elevada, puesto que se tendrán que construir 90,9 kilómetros de túneles (un 18 por ciento del total del trayecto) y 107,8 kilómetros de puentes y viaductos para salvar los ríos y los grandes desniveles del relieve que presentan dos sierras que separan a las dos mayores metrópolis del país.
El corredor entre Río y Sao Paulo aglutina el 20 por ciento de la población brasileña, unos 40 millones de personas, y el 33 por ciento del Producto Interior Bruto (PIB) del país, según cálculos oficiales.(Fuente y foto: Que.es)
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